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Federarroz denuncia falha no controle de cargas

20/02/2009
 

Diferença entre dados uruguaios e brasileiros cria suspeita sobre inspeção 

 

O presidente da Federarroz, Renato Rocha, denunciou, ontem, desajuste de informação entre os números de entrada de arroz uruguaio no Brasil. Segundo ele, dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) indicam que, em janeiro, 28 mil toneladas ingressaram no país, enquanto números da aduana uruguaia apontam saída de 68 mil toneladas com destino ao Brasil. 'Isso mostra que não há controle de fiscalização.' A afirmação foi feita, ontem, durante o lançamento da 19ª Abertura Oficial da Colheita de Arroz, na Farsul. Segundo Rocha, se a diferença for comprovada, a federação avaliará a realização de protestos. 'A distorção é prejudicial. Se tivéssemos controle, teríamos a realidade.' A questão – que já foi alvo de protestos em safras anteriores – deverá ser levada ao governo federal.

Com a distorção,o quadro de oferta e demanda do cereal pode estar incorreto. Para o presidente da Câmara Setorial do Arroz, Francisco Schardong, assim como o desvio de arroz identificado pela Conab, as informações distorcidas 'não são boas porque contribuem para redução do preço'. Segundo ele, trabalhar com oferta maior que a realidade desarticula o mercado. O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, afirmou que a fiscalização é atribuição do ministério. 'Tenho certeza que o Mapa tem as informações e, se não tem, é porque entrou ilegal.'

O superintendente do Ministério da Agricultura, Francisco Signor, confirma que a responsabilidade pelo controle é do Mapa e da Receita Federal, mas disse desconhecer a disparidade. 'Nós fiscalizamos a qualidade.' A Abertura da Colheita acontecerá de 5 a 7 de março, em Cachoeirinha. A expectativa é que a produção seja de 7 milhões de t.

 

(Fonte: Correio do Povo)


Comentário do Afocefe:


A transferência de competências é um claro sintoma de que o Estado enfrenta sérios problemas de gestão. Surpreendentemente nunca são atribuições do Estado as fiscalizações de abigeato, grãos, tráfico ou contrabando. Por que não exercitar o pacto federativo, que tanto defendemos? Até porque a diferença nos números é "só" de 40 mil toneladas.

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