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Governo vai à Justiça contra sindicalistas

13/02/2009

 

Advogados farão representação por crime contra a honra

Depois de advertir os responsáveis pela campanha na qual a governadora Yeda Crusius seria apresentada como a face de mazelas do Estado sobre a possibilidade de serem alvo de medidas judiciais, o Palácio Piratini confirmou que irá à Justiça contra os envolvidos na propaganda – entre eles o Cpers-Sindicato e outras nove entidades de servidores.

Desde o final de janeiro, centenas de outdoors espalhados pelo Estado incitavam a curiosidade do público em torno de um rosto borrado apresentado como a suposta face de problemas como corrupção, violência e autoritarismo.

Na tarde de ontem, em ato público realizado pelos sindicalistas no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, foram exibidas peças que utilizam o rosto da governadora (leia reportagem ao lado).

Por volta das 21h, o chefe de gabinete de Yeda, Ricardo Lied, afirmou que o o Executivo acionará na Justiça os sindicatos. A medida já havia sido confirmada pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen (PP), ao deixar uma reunião na Casa Civil, no Piratini, por volta das 19h:

– Quando se associou a palavra corrupção ao rosto da governadora ficou um termo forte. A palavra corrupção foi agressiva a ela pessoalmente.

Na companhia do secretário da Transparência, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, assessores jurídicos elaboraram a ação contra as entidades até as 23h. Na noite de ontem, Brenner havia informado ao subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Eduardo de Lima Veiga, que o Piratini optara por uma representação por crime contra a honra.

O tema foi discutido na Casa Civil logo após o ato dos sindicalistas. Além de Westphalen, Lied e Brenner, participaram os secretários José Alberto Wenzel (Casa Civil), Marco Alba (Habitação) e a presidente estadual do PSDB e líder da bancada na Assembleia, Zilá Breitenbach.

– Foi um ato antidemocrático e autoritário dos sindicatos – disse Zilá.

Depois de negar no início da noite que houvesse decisão sobre ação judicial, na contramão de outros integrantes do governo, o assessor de imprensa do Piratini, Joabel Pereira, afirmou que a própria governadora se manifestará hoje sobre o assunto em entrevistas para emissoras de rádio da Capital.

Fora do Estado, Yeda havia recebido cópias de fotos

Yeda permaneceu longe da polêmica ontem. O Piratini não divulgou ontem a agenda da governadora, cujo retorno a Porto Alegre após giro nacional estava previsto para hoje. Assessores não revelaram o paradeiro da governadora. Ainda fora do Estado, Yeda havia recebido de colaboradores cópias das fotos que seriam usadas na campanha.

Na tentativa de barrar os sindicalistas, Wenzel chegou a enviar uma carta para a Interlig Propaganda, agência que elaborou as peças, advertindo que iria à Justiça pedir a retirada dos cartazes e reparações se percebesse ofensas à dignidade pessoal. A mensagem foi entendida pelo publicitário Henrique Pereira como tentativa de censura prévia.

Os novos outdoors, que serão exibidos a partir de segunda-feira, se limitarão a apresentar a governadora como a suposta “face da destruição”.

(Fonte: Zero Hora)

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