Fazenda ainda mais estratégica
14/01/2009
Determinada a dar visibilidade às realizações da Administração, a governadora Yeda Crusius anunciou início de nova fase na Secretaria da Fazenda. Coração do plano de ajuste fiscal, estendido a todas as áreas do governo, a partir de agora, a Fazenda deverá ganhar papel ainda mais estratégico na gestão tucana. Depois de amargar dois anos de embates e desgastes políticos, o Piratini adotou discurso de que, enfim, havia chegado a hora da colheita. Postura gerou certo 'relaxamento' em alguns setores da Administração e foi preciso que a própria governadora emitisse sinal de alerta deixando claro que ainda há muito a ser feito. Na prática, o fim do déficit orçamentário representou o primeiro degrau à sanidade dos cofres gaúchos, mas o Executivo lida ainda com diversos passivos estruturais, como a dívida com a União, que ultrapassa R$ 33 bilhões; pendências com precatórios, de aproximadamente R$ 4 bilhões; e o déficit previdenciário, cuja conta chega a R$ 4 bilhões por ano. Caberá a Ricardo Englert e sua equipe encontrar equação que permita dar vitrine às conquistas sem riscos ao fôlego financeiro de hoje.
FORA DOS BASTIDORES
Dependendo só de anúncio oficial de Yeda para assumir a titularidade da Fazenda, Ricardo Englert foi um dos mais assediados na posse de João Carlos Breda na Pasta de Obras. Discreto, a partir de agora, terá de lidar com holofotes.
CHECK LIST
Integrantes do Bird conferem em agosto como anda o cumprimento de exigências feitas para viabilizar empréstimo de 1,1 bilhão de dólares ao Piratini. Segunda parcela, de 450 milhões de dólares, depende do resultado.
(Fonte: Taline oppitz - Correio do Povo)
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