Mudando a estratégia
12/01/2009
O Piratini deverá inverter a prática recorrente da gestão Yeda Crusius
na tentativa de minimizar impasses nas próximas votações em plenário.
Focado nos planos de carreira do funcionalismo, desta vez a discussão
terá início antes do envio das propostas à Assembleia, no fim de março.
A intenção é garantir que os projetos cheguem ao Legislativo com debate
junto a deputados, categorias e sociedade já em andamento. Primeira a
aterrissar no parlamento será a proposta para a educação (seguida pela
da segurança), uma das que prometem mais polêmica. Entre as sugestões
estão a criação de mecanismo de prêmios e incentivos por produtividade
– prática conhecida na iniciativa privada, mas que enfrenta resistência
de servidores – e a utilização da famosa licença-prêmio somente para
especializações e cursos de aperfeiçoamento. Consciente de que as
mudanças que envolvem o funcionalismo enfrentam dificuldades naturais
dos parlamentares – principalmente com a proximidade do veredicto das
urnas –, o governo prepara campanha publicitária para explicar a
necessidade e os benefícios que serão produzidos com as alterações.
Acredita que se convencer a sociedade será meio caminho andado.
DETALHES EM ANÁLISE
Decisão de estabelecer benefícios ao funcionalismo baseados no
cumprimento de metas de produtividade está gerando dificuldades ao
Piratini. Problema é o estabelecimento de critérios a algumas
categorias, como a Defensoria. Grupo que analisa mudanças estuda
alternativa que garanta equilíbrio.
AGORA OU NUNCA
O Executivo quer emplacar as alterações nos planos de carreira do
funcionalismo no primeiro semestre. O entendimento é que a partir de
agosto a Assembleia ficará mais dispersiva, pois os partidos aliados
irão concentrar atenções e energia aos preparativos para a corrida
eleitoral de 2010.
(Fonte: Taline Oppitz - Correio do Povo)
|
|