A saída de Aod I
08/01/2009
Se para explicar a saída do secretário Aod Cunha do governo Yeda
Crusius usássemos a figura de um sopão, este teria vários ingredientes.
Conforme a fervura este ou aquele subiria à superfície. Alguns: Aod
queria sair no final do ano mas pressões do PMDB o forçaram a antecipar
a decisão; Aod estava descontente com pressão palaciana sobre a
paternidade - ou maternidade - do déficit zero, e a certeza que seu
trabalho estava findo.
A saída de Aod II
O temor é que a férrea disposição do governo em segurar gastos e
equilibrar as finanças públicas sofra um afrouxamento. Não que ele o
queira, mas porque parlamentares da base aliada estariam achando que
será missão impossível pensar em sucesso eleitoral caso o Estado
continue cortando gastos. Se assim, for, é deplorável que os políticos
continuem só enxergando o próximo horizonte eleitoral.
(Fonte: Fernando Albretch - Jornal do Comércio)
|