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Perplexidade marca saída de Aod

08/01/2009

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JEFFERSON BERNARDES / PALÁCIO PIRATINI / CP
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Apesar das sucessivas crises políticas e da série de trocas e desembarques que têm marcado a gestão Yeda Crusius, nenhum episódio até agora havia sido tão significativo quanto a saída de Aod Cunha do comando da Secretaria da Fazenda. O ato de anúncio da governadora foi marcado por emoção e pela perplexidade de integrantes do Executivo, muitos do primeiro escalão. Parceiro de Yeda desde a elaboração do plano de governo, Aod foi o responsável por colocar em prática o alardeado ajuste fiscal, principal bandeira da administração tucana. De técnico competente, que ao longo de dois anos formou longa lista de conquistas na área financeira, Aod acabou se tornando um dos principais articuladores políticos do Executivo, conquistou respeito e amplo trânsito entre setores empresariais, base aliada e oposição. Muitas vezes, brilhou mais que a própria governadora. O economista deixa o governo no auge de sua atuação, com a Casa em ordem e sem crise. Faz bem. Se esperasse mais alguns meses, correria risco de enfrentar cenário diferente.

SEM AVAL, NADA FEITO

Ricardo Englert, que assume a Fazenda com o desembarque de Aod, inicialmente em caráter provisório, não terá dificuldades. Englert conhece detalhadamente o funcionamento da secretaria e, nos últimos meses, passou a circular no meio político. A parceria de Englert e Aod vem de longa data e ele conta ainda com a confiança e a simpatia de Yeda. Tem tudo para ser confirmado como titular. Para seguir com o trabalho, porém, precisará do mesmo aval concedido pela governadora a Aod. Caso contrário, não emplacará.

MAPA EM FORMAÇÃO

A saída de Aod do governo deu o start à discussão da série de mudanças no primeiro escalão do governo. Até ontem à noite, mapa desenhado previa o deslocamento de Otaviano Brenner de Moraes para a Casa Civil e de José Alberto Wenzel para o Meio Ambiente. Francisco Simões Pires – que é procurador e que está interinamente no comando do Meio Ambiente – seria transferido para a Transparência. As três modificações representam sonho de consumo de integrantes da cúpula da gestão e solução fácil e caseira para fortalecer as áreas.

NA BERLINDA

Alterações na Administração e no Detran também estão em análise no Piratini. Trapalhadas no episódio do primeiro edital para substituir a Fundae fragilizaram os dois comandos junto à cúpula.

FOCO NOS ALIADOS

Depois de concluir mudanças no Executivo, Piratini concentrará esforços na Assembleia. Reforço das relações políticas e da reação de aliados na defesa da gestão – inexistente até agora – será o foco.

APARTES

Por ora, Aod analisa propostas das universidades norte-americanas Harvard e Columbia e do Banco Mundial e do FMI. Não quer ingressar – nos próximos seis meses – na iniciativa privada, mas depois do prazo estabelecido irá estudar novas ofertas.
Nova leva de alterações no mapa de composição do Executivo deverá ser anunciada por Yeda amanhã ou segunda-feira.
Anúncio da saída de Aod estava previsto inicialmente para segunda-feira. Com a decisão da governadora de antecipar a notícia, diretores da Fazenda foram chamados por Aod para receber a informação uma hora antes do ato no Piratini.
Presidente estadual do PP, Jerônimo Goergen, criticou agilidade do governo em definir cargos ocupados por tucanos enquanto aliados aguardam há meses por decisões envolvendo seus indicados ao Executivo.
Integrantes do governo tentam convencer Mariza Abreu a permanecer na Educação e não 'jogar a toalha'. Reconhecem, porém, desde já, que não terão êxito.
Câmara Municipal oficializou partidos que assumirão a presidência nos próximos quatro anos. Depois do PMDB, hoje no comando, será a vez do PTB, em 2010; do PT, em 2011; e do PDT, em 2012. Acordo contou com participação de todas as bancadas, inclusive do PSol, que dia 1º, data da posse, votou contra a composição da mesa diretora.






(Fonte: Taline Oppitz - Correio do Povo)

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