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Desafio para o futuro

04/01/2009

 

O fato de o governo ter conseguido zerar o déficit antes do prazo previsto não significa que as contas públicas do Estado estão equilibradas do ponto de vista estrutural. O Rio Grande do Sul continua gastando cerca de 70% de sua receita com o pagamento de servidores ativos e inativos, não tem como reduzir esses gastos e só a longo prazo poderá pensar em solucionar o crônico problema da previdência deficitária.

Como o déficit não foi zerado com medidas estruturais, mas basicamente com o aumento da receita e o corte de despesas de custeio, é permanente o risco de as contas se desequilibrarem se houver qualquer vacilo no controle dos gastos. Xerife do ajuste, o secretário da Fazenda, Aod Cunha, diz que o equilíbrio não pode ficar na dependência da vontade política do governador da hora.

Aod insiste que os gaúchos deveriam entender o ajuste como um valor a ser preservado, assim como foi o controle da inflação. Aí mora o problema: por mais que o governo tente mostrar que o déficit zero se traduz em investimentos, ainda está longe de ser compreendido pela maioria dos gaúchos como um avanço, até porque a qualidade dos serviços públicos ainda deixa muito a desejar. Os sindicatos, em sua maioria, sustentam que o déficit zero foi obtido às custas de achatamento salarial e da queda na qualidade dos serviços prestados.

As pressões por aumentos salariais também colocam em risco o equilíbrio das contas e os investimentos. Em 2009 mesmo, os gastos com pessoal terão crescimento significativo por conta da entrada em vigor dos subsídios do Judiciário e do Ministério Público, do reajuste dos defensores públicos e do pagamento da Lei Britto, sem contar o crescimento vegetativo da folha. Aod garante, no entanto, que esses gastos já estão nos cálculos do governo e não comprometem as contas de 2009.

 

(Fonte: Rosane de Oliveira - Zero Hora)

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