ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

O começo do 2º mandato

23/01/2007
O ensaio do crescimento
Com medidas que combinam redução de impostos para o setor produtivo e investimentos de quase R$ 504 bilhões em quatro anos, entre recursos públicos e privados, o governo anunciou ontem o esperado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - plano com o qual pretende levar a economia a taxas de expansão ao redor de 5% até 2010.
Num ato que marca o início de fato do segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu crescimento mais vigoroso dentro "dos limites de segurança", sem abandonar a disciplina fiscal. Reafirmou compromisso com as liberdades democráticas, ao dizer que "aqui não se cresce sacrificando a democracia", palavra repetida sete vezes em menos de 15 minutos.
- É hora de superar barreiras e crescer de forma mais acelerada, diminuindo as diferenças entre as pessoas e as regiões. Não podemos ter medo de andar na velocidade correta, mesmo que tenhamos que ultrapassar o adversário e nos livrar de alguns pesos - afirmou na solenidade no Palácio do Planalto.
Gestado desde o final do ano passado, o PAC acabou menos arrojado do que pedira o presidente. A desoneração tributária, por exemplo, significará renúncia fiscal de R$ 6,6 bilhões, inferior aos R$ 12 bilhões previstos inicialmente. Para divulgar as medidas, foi seguida à risca a estratégia organizada para garantir o maior número de apoios entre governadores, parlamentares e empresários. Prevenido, Lula se antecipou a eventuais críticas e não descartou futuros pacotes para a área social, como educação e segurança pública:
- Antes que os porta-vozes do óbvio comecem a dizer que falta isso ou aquilo, repetimos que o PAC vai ser implementado em módulos, dada a magnitude do universo a atingir.
A maior fatia de seus recursos, R$ 274,8 bilhões será destinada à diluição dos temores de um novo "apagão" no Brasil e à consolidação de um modelo de auto-suficiência em energia não-renovável. Outros R$ 170,8 bilhões estão vinculados a projetos de saneamento e de habitação, e mais R$ 58,3 bi serão aplicados em obras de transportes.
O pacote inclui regras para o salário mínimo e teto para as despesas com folha de pagamento do governo. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, explicou que houve preocupação do governo em distribuir regionalmente os projetos. A afirmação serviu como pretexto para seu apelo em favor do engajamento dos governos estaduais.
- Uma das premissas será afirmar aos governadores que o programa é de interesse deles - assinalou, para os 23 governadores e dois vice-governadores presentes.
A maior parte dos recursos coube a projetos nacionais, que consumirão R$ 180,5 bilhões. O Sudeste ficou com a segunda maior fatia, de R$ 130,5 bilhões. Para o Sul, foram destinados R$ 37,5 bilhões.
Responsável pelo detalhamento das medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitou para mandar um recado bem-humorado a Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, ao comentar as projeções do mercado para a Selic, hoje em 13,25% ao ano:
- Viu, Meirelles? O mercado espera queda dos juros.
Para tornar o PAC real, o governo terá de convencer o Congresso a aprovar ao menos 11 medidas provisórias e cinco projetos de lei, além de projetos em tramitação.
fonte:ZH data:23-01-07
Imagens relacionadas:
 
(Clique sobre a imagem para ampliar)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br