Armando Burd: EFEITOS A CURTO E LONGO PRAZOS
09/11/2007
Quando a oposição diz que é contra o Plano de Recuperação do Estado, lavando as mãos, considera-se comportamento normal. Sendo situação, parlamentares não ficam obrigados a ter alinhamento automático, mas não podem fugir do dever de formular alternativas. É o que fazem deputados estaduais de PMDB, PP e PTB. Sugerem: 1) cobrança da dívida. Está provado: infindáveis recursos no Judiciário excluem a solução a curto prazo; 2) busca de dívidas da União. Maior pressão do que a realizada pelos últimos governos, impossível. Brasília não quer pagar; 3) apertar fiscalização. Antes, será preciso dotar a Fazenda com mais recursos; 4) corte de CCs. Pode ocorrer, mas o valor não resolve. O Estado não sairá do buraco via castelos no ar.
REDUÇÃO
A projeção é que, a partir de dificuldades que o Piratini enfrenta com o Plano de Recuperação, a base aliada se cinja, na Assembléia, aos deputados do PSDB e do PPS. Collares governou só com o PDT.
ESTÁ VAZANDO
O presidente Lula enfrenta o mesmo problema da governadora Yeda Crusius: três parlamentares da base aliada votarão contra a CPMF na Comissão de Constituição, antes de chegar ao plenário.
DECISÕES A CAMINHO
1) A executiva estadual do PPS manifestou-se ontem solidária ao governo do Estado e recomendou à sua bancada na Assembléia que apóie o Plano. 2) O diretório regional do PMDB antecipou sua reunião mensal do dia 15 para segunda-feira, em função do feriado. Além dos cursos de formação política, desta vez deve tomar posição sobre a votação do Plano do governo que integra. Como a bancada está dividida...
Correio do Povo - Porto Alegre/RS
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