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SEM MÁGICA (Rosane de Oliveira)

11/03/2004
Sem mágica É tal a crise de boas notícias para os lados do Palácio Piratini que o anúncio do pagamento dos salários atrasados teve um ar festivo. A tensão dos últimos dias foi substituída por sorrisos de alívio do governador Germano Rigotto e do secretário da Fazenda, Paulo Michelucci. Doze dias antes do prazo máximo previsto no dia em que o parcelamento foi anunciado, o governo quita hoje os salários de fevereiro.
Para pagar os R$ 90 milhões devidos aos funcionários e mais R$ 86 milhões da dívida com a União, o governo raspou o cofre. Da receita de março, já se foram pelo menos R$ 176 milhões, dinheiro que vai fazer falta para pagar a próxima folha, as despesas de custeio, os escassos investimentos e a parcela de março da dívida.
A menos que venha o esperado socorro federal, o governo será obrigado a escolher quem será sacrificado, embora março seja, tradicionalmente, um mês de arrecadação melhor do que fevereiro. A curto prazo, é melhor não contar com um volume significativo de recursos da União.
Ontem, em palestra na Federasul sobre a estratégia de desenvolvimento do Estado, o governador mostrou o quanto é alta sua aposta nas verbas federais. Praticamente todas as alternativas de curto e médio prazo têm ligação com o governo da União. Como solução estrutural para a crise, identificou o crescimento da economia, com a atração de novos investimentos, e o aumento da compensação pelas perdas que o Estado tem com as exportações.
Quem esperava um diagnóstico inédito ou o anúncio de soluções inusitadas, saiu frustrado. Em números, o governador mostrou que a economia do Estado vai muito bem. O setor público é que está mal das pernas.
O governador aproveitou para responder às críticas da oposição, que o acusa de favorecer os altos salários e de anistiar sonegadores e culpa a política de isenções fiscais pela crise do Estado. Disse que em 2003 o Estado atraiu 72 projetos, com investimentos de R$ 10 milhões, e somente oito tiveram benefícios do Fundopem. Contestou também as acusações de que deu aumento aos altos salários, alegando que não tinha como vetar o reajuste aprovado pela Assembléia para o Judiciário e o Legislativo.
Fonte: Zero Hora Data: 11/03/2004

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