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ZH: Rosane de Oliveira - Inspiração externa

12/04/2004
Inspiração externa Com a agenda externa esvaziada para se dedicar à busca de soluções para a crise, como se propôs quando suspendeu a viagem à China, o governador Germano Rigotto mergulha nesta semana nas experiências de reforma administrativa dos outros Estados. A Secretaria de Planejamento e a Procuradoria-geral do Estado foram encarregadas de compilar as experiências dos vizinhos, para estudar o que seria factível no Rio Grande do Sul.
A prioridade é separar o que é fato do que não passa de marketing. Rigotto desconfia de que muitos governadores venderam um quadro fantasioso da situação. A imagem do Ceará, por exemplo, considerado exemplo de saneamento financeiro, não bate com as queixas do governador Lúcio Alcântara.
É pela convicção de que todos os Estados enfrentam problemas que Rigotto aposta no sucesso de uma mobilização de governadores para pressionar o Palácio do Planalto a negociar. No dia 26, todos os governadores estarão reunidos em Brasília para tratar de pelo menos três temas de interesse da maioria: a redução do percentual da receita gasto com o pagamento da dívida, o ressarcimento das perdas com as exportações e a demora na liberação de recursos do Ministério da Integração em casos de emergência, como enchentes, seca e mesmo o ciclone no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Na semana em que o governador analisa as experiências dos colegas, a Assembléia Legislativa promove um seminário para tratar exatamente de reforma do Estado. O presidente da Famurs, Gilmar Sossella (PDT), que será um dos palestrantes, arrisca um palpite: Rigotto poderia ter evitado que a crise chegasse ao nível atual, se tivesse adotado medidas mais duras no primeiro ano de governo.
Sossella diz que fez isso no primeiro ano como prefeito de Tapejara e, mesmo assim, conseguiu se reeleger. Assumiu com três meses de salário em atraso, cortou 66% dos cargos de confiança e condicionou os aumentos salariais ao crescimento da receita. Tapejara hoje gasta 37% da receita com os servidores e, em 2003, os salários tiveram reajuste de 15,36%.
O prefeito sabe que não dá para comparar a situação de um Estado com a da prefeitura de um município de 14 mil habitantes, mas acha que o princípio vale para todos: o exemplo vem de cima. Se a despesa supera a receita, não adianta adotar medidas paliativas.
Fonte: Zero Hora Data: 12/04/2004 Coluna: Rosane de Oliveira

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