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ZH: Graças a Waldomiro

20/05/2004
Graças a Waldomiro A História há de fazer justiça a Waldomiro Diniz, hoje abandonado pelos antigos companheiros. Flagrado numa gravação extorquindo dinheiro de Carlos Cachoeira, um "empresário do setor de jogos" que não admite ser chamado de bicheiro, Waldomiro Diniz prestou relevantes serviços à nação. Não fosse aquela fita e o barulho que se seguiu a sua divulgação, ainda hoje estaríamos todos acreditando no romantismo do jogo de bingo, no testemunho daqueles sisudos auditores do Toto Bola e nos controles da Secretaria da Fazenda.
Mesmo que muita gente continue jogando nos bingos como "exercício extremo de desesperança", como tão bem definiu a psicanalista Diana Corso na edição de ontem de Zero Hora, ninguém mais pode reclamar de não ter sido avisado. Não fosse Waldomiro, a Secretaria da Fazenda não teria feito a auditoria que constatou a possibilidade de fraude nos sorteios do Toto Bola. E isso que quem comprava as cartelas encontrava no verso o aval da Loteria do Estado do Rio Grande do Sul, órgão da estrutura da Secretaria da Fazenda.
Agora o governo suspende a tradicional loteria de bilhetes, a mais antiga do Brasil, com 161 anos, operada pela empresa de Carlos Cachoeira. Diferentemente dos bingos, a Loteria do Estado não deixará tantos órfãos. O interesse vinha caindo nos últimos anos ante a concorrência da Caixa Econômica Federal, dos bingos, dos caça-níqueis e de outras modalidades de jogos eletrônicos.
Sequer haverá prejuízo para as instituições que deveriam se beneficiar dos recursos arrecadados com a venda de bilhetes. A loteria operava no vermelho havia dois anos. E a Capital Construtora e Limpeza está com 11 parcelas atrasadas do repasse que deveria fazer à Lotergs, uma dívida de R$ 800 mil.

Fonte: Zero Hora Data: 20/05/2004 Coluna: Rosane de Oliveira

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