ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

JC: Informalidade eleva peso da carga tributária

14/06/2004
A carga tributária, que ficou em 35,68% sobre o Produto Interno Bruto (PIB) segundo o Governo, desconsidera a economia informal. Já que se refere ao que foi efetivamente arrecadado pela União, estados e municípios, o porcentual tem efeito apenas sobre o caixa das empresas que pagam impostos. De acordo com recente estudo divulgado pela consultoria McKinsey, baseado em dados do Banco Mundial (Bird), essas são responsáveis por apenas 60% do PIB. Quem chama a atenção para o detalhe é o jurista e tributarista Ives Gandra Martins, que estará em Porto Alegre amanhã para participar do Almoço do Varejo, promovido pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). “Impressiona o fato de ser a carga arrecadada uma vez que o estudo da McKinsey diz que a informalidade é de quase 40%”, diz, ressaltando que considera mais confiável o levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), no qual os tributos superam 37% do PIB. “Equivale a dizer a carga sobre as que efetivamente pagam impostos é maior, de mais de 50%”, acusa. Para ele, a comemorada estabilidade, com o registro de 0,16% de aumento em 2002, não elimina o fato do Brasil possuir carga tributária superior a dos demais países emergentes, que é de, em média, 20%. “Essa carga inibe inclusive as exportações”, avalia, garantindo que a expectativa de US$ 90 bilhões em vendas externas este ano poderia ser multiplicada com a redução dos impostos, como mostram exemplos. “Em 1994, o México exportava menos que o Brasil. No ano passado, foram quase US$ 200 bilhões”, compara. Japão e Estados Unidos também são prova de que essa política de desonerar a produção resulta em aumento de receita, afirma. “Aliás, que país desenvolvido aplicaria uma alíquota progressiva de até 27,5% sobre uma renda de US$ 700,00? Nesses países, esse é o salário mínimo”, ironiza. Considerando “melhor do que nada” o desconto de R$ 100,00 sobre a base de cálculo do Imposto de Renda, concedido pelo governo, o jurista que acompanhou o fim da correção monetária sobre a tabela do IR diz que a defasagem chega a 40%. “Já era de 35% quando foi reajustada em 17%, em 2001”, calcula. Com mais de 50 livros publicados individualmente e outros 200 em co-autoria, mil estudos em diversas áreas e mais de três mil artigos publicados, Gandra Martins recebeu inúmeras distinções em 48 anos de atividade e é uma das maiores autoridades brasileiras em Direito Tributário. Ele estará falando sobre “A Carga Tributária Brasileira - Considerações Econômicas e Jurídicas”, amanhã, a partir das 12h, no Hotel Plaza São Rafael.
Fonte: Jornal do Comércio Data: 14/06/2004


VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br