ZH:Servidores do Judiciário e do Legislativo pedem reajuste
17/06/2004
A trégua acertada pelos poderes com o governador Germano Rigotto está chegando ao fim. No dia 14 de julho, termina o prazo de três meses em que Judiciário, Legislativo, Ministério Público (MP) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) prometeram não dar aumentos salariais aos seus integrantes. Já está na mesa dos chefes de poderes pedidos de reposição que vão de 10,3% a 28,8%.
Antes de acompanhar o governador Rigotto na viagem à China, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Vieira da Cunha (PDT), disse que a Mesa Diretora do parlamento havia definido o percentual de 10,38% de reposição salarial, mas salientou que o aumento só será concretizado em agosto, depois da trégua. Os servidores do Legislativo desejavam 28,8%, o mesmo percentual dado ao Ministério Público e ao Judiciário em 2003.
- Não estamos falando em aumento salarial, mas em reposição obrigatória da inflação - explica Flávio Dall'Agnol, presidente do Sindicato dos Funcionários Efetivos da Assembléia.
Recomposição salarial e não aumento também é o termo usado pelos servidores do Ministério Público, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Judiciário para pleitear o reajuste. O percentual pleiteado por todos os níveis do Ministério Público e do Judiciário é de 10,38%.
Funcionários do TCE querem 28,8%
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), Osvaldo Stefanello, e o procurador-geral de Justiça, Roberto Bandeira Pereira, receberam os pedidos. Ambos afirmam que só vão avançar nas negociações depois de 14 de julho. Os funcionários do TCE encaminharam, em maio de 2004, ao presidente do tribunal, Victor Faccioni, um pedido de 28,8%.
Fonte: Zero Hora
Data: 17/06/2004
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