Discurso do presidente da Federasul
22/06/2004
Trechos do Pronunciamento do presidente da Federasul, Paulo Afonso Feijó, na cerimônia de posse da gestão 2004/2006
...Temos defendido, por isso, a redução da carga tributária, até porque a história econômica nos mostra, de maneira insofismável, que em países de renda média semelhante à nossa, quando a carga tributária ultrapassa os 20% do PIB, sua pressão começa a exercer um efeito deletério nas decisões de investimento e de condução dos negócios, com repercussões altamente negativas nas atividades econômicas e sociais do país.
E é por isso, que vemos, com muita preocupação que a sociedade brasileira hoje arca com a terceira maior carga tributária do mundo, causa básica do aumento do desemprego crescente, da sonegação, da propagação do setor informal e da disseminação da pirataria, contrabando e falsificação de produtos....
...O Rio Grande do Sul precisa que o governo ataque o cerne dos problemas financeiros do Estado, oriundos da destinação de mais de 80% da receita líquida ao pagamento de pessoal, ocultos por meio de artifícios contábeis, para não sofrer restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em vez de atacá-los, porém, seu governo estadual age na direção contrária, conforme temos notícias, aqui e acolá, que indicam a sua concordância em criar, por exemplo uma nova companhia estatal de seguros e outras empresas públicas, que vão justamente aumentar mais ainda os gastos do Estado.
Mais do que isto: alterações em andamento na estrutura funcional da Secretaria da Fazenda, também vão levar a um aumento dos gastos de pessoal, caso seja implantado um absurdo e corporativista sistema em que os salários dos fiscais daquela secretaria vão aumentar em função do aumento da arrecadação tributária do Estado e do maior número de multas que forem aplicadas.
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