ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

JC: Pirataria dá prejuízo de R$ 8 bilhões por ano ao País

13/08/2004
A Força Sindical e a Federasul uniram-se em defesa do emprego, contra a informalidade e por menos impostos. A Receita Federal deixa de cobrar R$ 8 bilhões por ano com a venda de produtos pirateados, contrabandeados ou roubados no comércio dos camelôs que proliferam pelas cidades do País. É um escândalo, afirmou o deputado Luiz Antônio Medeiros, presidente da CPI da Pirataria, que resistiu e serviu como isca para a prisão em flagrante do sino-brasileiro Law Kin Chong, considerado o rei do contrabando. O texto final da CPI da Pirataria foi aprovado na íntegra e entregue ao presidente Lula, que prometeu agir. Somando todas as perdas, são R$ 30 bilhões anuais, um escândalo. O relatório pede o aprofundamento das investigações sobre 100 pessoas e empresas, entre as quais policiais, militares e civis, inclusive federais, mais um parlamentar. É importante agora que seja feita justiça, todas as pessoas denunciadas investigadas e levadas às barras da Justiça. É trabalho difícil, reconheceu o deputado Luiz Antônio Medeiros, segundo o qual o mercado ilegal é tão amplo e generoso em lucros no Brasil porque atrás dele existe a complacência por parte de alguns que deveriam combatê-lo. A CPI da Pirataria identificou os principais grupos que estão atuando, todos poderosos e bem organizados. Medeiros tem a opinião formada, estes grupos só se mantêm graças à cobertura de alguns policiais. Além de policiais, há políticos e juízes citados como suspeitos na CPI da Pirataria, cujos membros foram pressionados a não divulgar toda a íntegra do que foi apurado durante um ano de investigações e depoimentos. O mais importante é que a CPI da Pirataria sugeriu a criação de um Plano Nacional de Combate à Pirataria, órgão público de inteligência, o qual seria responsável por ações interligadas das polícias federal e estaduais. O documento da CPI diz que a informalidade cresce no Brasil graças ao abastecimento feito pela pirataria, pelo contrabando e o roubo de cargas. No mercado informal há diversas organizações criminosas que se comunicam e se vinculam na clandestinidade, formando uma grande rede ilegal. Fechando o ciclo, milhões de brasileiros, inclusive da classe média, compram produtos “de marca” nas mesinhas dos camelôs, sabendo que ali tudo é falso, sem gerar impostos e empregos, pelo contrário, os eliminando. Ser informal, infelizmente, dá sim lucro, conforme asseverou influente empresário paulista, desiludido com a carga tributária que paga ao lado da pirataria deslavada. Os chineses, tão ciosos e astutos com a soja brasileira, produzem tudo lá mesmo, seja de que marca for, sem pagar direitos pelo “Made in China”, trabalhadores atuando 52 horas por semana e ganhando pouquíssimo, embora alguns digam que “não é bem assim”. Talvez não seja na superfície, nas multinacionais de Xangai, Pequim e Hong Kong. No entanto, nos cantões que abrigam 400 milhões dos 1,3 bilhão de chineses, em um país com economia de mercado mas política comunista, centralizada e com mão de ferro? Portanto, nos lembremos dos prejuízos causados ao erário quando passarmos por um camelô com meias, relógios, CDs, roupas, tênis e óculos. Ali está a ponta final da pirataria, contrabando e que se locupletam às custas de mais miséria e impostos sobre os empregados e empresários brasileiros. O governo tem de agir, como fez a direção da Itaipu Binacional, equipando a Polícia Federal. Por coerência, os consumidores devem não comprar mais em camelôs, para manter empregos que tanto nos faltam.
Fonte: Jornal do Comércio Data: 11/08/2004

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br