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JC: Mercado projeta PIB entre 4,5% e 5,3%

31/08/2004
A divulgação, hoje, da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deverá surpreender favoravelmente, segundo economistas que analisam os indicadores de atividade econômica. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) reviu de 3,8% para 4% a projeção de crescimento sobre o mesmo período no ano passado. A previsão, porém, está no piso das apostas de mercado, que se concentram entre 4,5% e 5,3%. Com o forte desempenho da indústria e do comércio nos últimos meses, boa parte das consultorias, bancos e institutos recalibrou para cima as estimativas de crescimento. Levantamento com 17 instituições do mercado financeiro, feito pela Agência Estado, mostra que as previsões vão de 4,1% a 6,9%, caso da Sul América Investimentos. O avanço da produção industrial no primeiro semestre, de 7,7%, foi um dos destaques da economia e motivou a onda de otimismo. “O desempenho da indústria mais do que compensa a frustração da evolução do setor agropecuário”, disse o diretor de Macroeconomia do IPEA, Paulo Mansur Levy. Ele explica que, para 2004, o IPEA prevê crescimento de, pelo menos, 4% sobre 2003, por coincidência o mesmo índice previsto para o trimestre. No ano passado, o PIB encolheu 0,2%. Antes, a projeção do instituto era de 3,5% para este ano. O fato novo do segundo trimestre, que deverá influenciar a economia ainda ao longo do segundo semestre, é o início da recuperação do mercado interno. “A indústria foi influenciada pelas exportações mas, ainda que em menor grau, também pelo mercado interno, que começou a reagir com força desde maio, principalmente nos bens duráveis”, explica o economista da LCA Consultores, Bráulio Borges. Tanto assim que a consultoria elevou de 4% para 4,4% o crescimento previsto em 2004. “A retomada ganhou contornos mais sólidos e engatou a segunda marcha”, acredita o economista. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o mercado de trabalho começa a reagir. A renda média do trabalhador continua abaixo dos níveis de 2002, mas cresceu 2% em julho (comparada ao mesmo mês do ano anterior), pela primeira vez em 16 meses. Na indústria, os dissídios vêm permitindo a recomposição de perdas e até ganhos reais. Em meio às expectativas favoráveis de crescimento, havia no mercado financeiro receio de que o resultado do PIB fosse, eventualmente, alto demais. Isso porque o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou, na última ata, que poderia aumentar a taxa Selic. “Com certeza, o Banco Central está preocupado com isso, mas o foco é o desvio das projeções de inflação para 2005”, pondera o economista do IPEA, Eduardo Velho. O economista do Unibanco, Mauricio Oreng, explica que a divulgação de pode trazer outro dado favorável, além do avanço do PIB: o aumento dos investimentos. Isso porque o risco de inflação é menor quando a demanda cresce acompanhada do incremento da capacidade de oferta de produtos. Segundo ele, um aumento dos investimentos torna o crescimento sustentável. A estimativa do Unibanco para o segundo trimestre é de crescimento de 4,5% e, para o ano, de 3,7%.

Fonte: Jornal do Comércio Data: 31/08/04

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