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O Sul: Rogério Mendelski - Shoppings sonegam?

29/03/2005
A resposta da pergunta-título desta coluna parece estar nos planos da fiscalização da Fazenda estadual, que vai buscar junto aos administradores dos shoppings mais informações sobre as vendas de seus lojistas. Segundo se sabe, a medida visa combater a sonegação. Mas será que a sonegação está mesmo nos shoppings? Números confidenciais das próprias administradoras dizem que as vendas totais de todos os shoppings da capital alcançam, no máximo, 25% de tudo o que é vendido em Porto Alegre. Por aí já cai por terra o argumento que a Fazenda estaria buscando quando concentra seus esforços nos shoppings para maximizar seus resultados na busca por mais receita de ICMS. Desses 25% que cabem aos shoppings, as grandes redes (Renner, C&A, Americanas, Colombo, Arno, Panvel, Sonae e tantas outras que atuam dentro da absoluta legalidade) respondem por quase 60% das vendas totais dos shoppings, fato que revela um equívoco dos planejadores da grande ação fiscalizadora. Restariam 40% de 25% de tudo o que é vendido no território porto-alegrense. Parece estar havendo uma confusão entre volume de vendas e área locada nos shoppings da capital. Subtraindo-se as áreas das grandes lojas (responsáveis por 60% das vendas), as médias e pequenas casas comerciais ocupam 65% do total físico dos shoppings, mas respondem apenas por 40% das vendas. Não estaria ocorrendo um excesso de zelo de nossa fiscalização num segmento de nosso comércio, que por estar localizado exatamente em áreas expostas a uma permanente “mira telescópica”, não correriam os riscos inerentes a uma sonegação? SONEGAÇÃO LIVRE A Fazenda estadual poderia, por exemplo, buscar mais receita entre os camelôs e os clandestinos que atuam no Centro da cidade com uma impunidade invejável. PIRATARIA Outra tarefa que se torna um desafio para todas as fiscalizações (incluindo-se aí as de polícia) é a pirataria desenfreada que já faz parte do cotidiano comercial de nosso Estado. INFORMAÇÕES Os dados sobre faturamento dos shoppings e áreas comerciais ocupadas foram fornecidos ao colunista por um administrador que tem sua identidade preservada.
Fonte: Jornal O Sul Data: 28/03/05

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