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Correio Braziliense: Rebelião na base aliada

27/04/2005
Pressionada por prefeitos e governadores de seus próprios partidos, a base aliada promoveu mais uma rebelião na Câmara, ontem, ameaçando retalhar a votação da reforma tributária. O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, no começo da noite, se reuniu com os líderes no Palácio do Planalto, para tentar um acordo, sem sucesso. O governo teme aprovar mais recursos para estados e municípios sem nenhuma contrapartida para a União.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), constatou que a situação estava complicada na base do governo nas conversas com os líderes do PMDB, José Borba (PMDB-PR), e do PP, José Janene (PP-PR), pela manhã. Foi advertido de que a maioria dos deputados governistas pretendia votar a reforma tributária fatiada, conforme havia ameaçado o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE). Ficou claro que não dá para impedir as bancadas de aprovar o fatiamento da reforma tributária, contou o presidente do PP, Pedro Corrêa (PE).
Preocupado, Chinaglia relatou a situação ao ministro Antônio Palocci , durante almoço, marcando a reunião dos líderes com o ministro. Precisamos estabelecer um procedimento para a votação, antes de entrar no mérito das propostas, justificou Chinaglia, pisando em ovos para viabilizar as negociações entre a equipe econômica e a base aliada. Nova reunião entre o ministro Palocci e os líderes aliados foi marcada para quinta-feira.
Segundo o vice-líder do PP, Miguel de Souza (RO-PL), não está descartada a possibilidade de uma votação em bloco, mas é preciso que o governo aceite as reivindicações da base. Os prefeitos querem aumentar os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 22,5 % para 23,5%; os governadores, que o Fundo de Desenvolvimento Regional, criado para compensar a unificação do ICMS, aumente seus recursos de R$ 1,2 bilhão para R$ 2 bilhões. É possível chegar a um acordo com a injeção de mais R$ 450 milhões no fundo, mas Palocci não aceita esse montante.

Garibaldi deixa cargo

O vice-líder do governo no Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), entregou o posto ao líder Aloizio Mercadante (PT-SP) e retirou-se da linha de frente da tropa governista na Casa. A decisão foi tomada após o chefe da Casa Civil, José Dirceu, ter feito uma manifestação pública em apoio à reeleição da governadora do Rio Grande do Norte, Vilma Faria (PSB). Minha situação ficou insustentável, disse Alves Filho a Mercadante. Embora o episódio agrave ainda mais a crise de confiança que abala o relacionamento entre o partido e a administração, o líder do governo no Senado insistiu em pedir-lhe que aguardasse 24 horas. O Garibaldi é muito importante para o governo, lamentou Mercadante a um companheiro de legenda. É impressionante como este governo acerta dez e erra 90, afirmou o senador Tião Viana (PT-AC).
Fonte: Correio Braziliense Data: 27/04/05

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