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JC: Driblando a pirataria

10/05/2005
por: Helio Thurler Jr.
Pelo menos duas livrarias da capital paulista fecharam suas seções de CDs. Lojas de discos vivem dificuldades nunca vistas. A oferta, cada vez mais restrita, desse produto e a realidade da pirataria têm obrigado o setor fonográfico a buscar alternativas de distribuição. É raro andar pelas ruas centrais sem ver barracas vendendo CDs sem nota fiscal nem garantia, com uma capa de má qualidade. Mesmo assim, o consumidor vê vantagem em adquiri-lo pelo equivalente a 15% do custo nas lojas. Com isso, toda a cadeia de profissionais de produção - que representam 45% do custo de um CD - compartilha prejuízos. A pirataria, no caso dos CDs, chega a 53% das vendas do País, ainda se apóia em inúmeros recursos oferecidos pela internet e em várias tecnologias disponíveis de gravação. O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual do Ministério da Justiça aprovou 99 itens do Plano de Ação de combate a esse crime. As medidas propostas pelo governo incluem ações educativas, repressivas e econômicas. Na área educativa, a campanha “O barato sai caro”. Propõe expor à população como se forma o preço legal de um CD, e também orientar o consumidor a avaliar “não somente” o preço. A intenção é boa, porém, pouco eficaz para um povo que pode ouvir seu artista preferido por R$ 5,00 em média. Entre as ações repressivas, está a criação de uma forma de recebimento e encaminhamento de denúncias (uma espécie de Disque-denúncia). Na área econômica, o plano de combate do governo se destaca em dois itens. Um, que propõe criar “produtos populares a preços baixos” e outro, que busca “estudar com o setor privado a redução do diferencial de preços/custos entre produtos legais e ilegais”. Felizmente, algumas soluções despontam no mercado. Uma delas é o CD com tecnologia para impedir gravações, em teste nos Estados Unidos. Outras, “Made in Brazil”, como a criação do SMD (Semi Metalic Disc), por exemplo, visa um suporte (mídia) bem mais econômico que o tradicional CD. Esse produto é compatível com os atuais equipamentos e já está disponível no Brasil. Outra arma é um sistema de gravação sob demanda que permite ao próprio consumidor fazer sua seleção, de acordo com seu bolso e gosto. Gravadoras e artistas recebem sua parte. As músicas são vendidas em terminais simples, instalados em supermercados, lan houses e mesmo lojas de discos. Em 2003, apenas 15,3% das residências brasileiras contavam com microcomputador. Dessas, 11,4% tinham acesso à internet, segundo o IBGE. Espera-se que a mesma “inteligência tecnológica” que está sendo utilizada para fazer cópias e causar prejuízos, seja utilizada com criatividade também para reduzir (ou mesmo reverter) a crise dos vários setores pirateados e trazer de volta ao mercado centenas de desempregados.
Diretor da Mediaidem Interamericana de Tecnologia www.multiletrascom.com.br
Fonte: Jornal do Comércio Data: 10/05/05

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