ZH: Piratini silencia diante da decisão de Lula
13/05/2005
O Piratini se esquivou ontem de comentar a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia vetado o reajuste de 15% dos servidores do Legislativo e do Tribunal de Contas da União.
O governador Germano Rigotto determinou que os secretários silenciassem em relação ao veto presidencial até que o Executivo gaúcho decida se tomará ou não atitude semelhante quanto ao reajuste de 8,69% aprovado para Assembléia Legislativa, Judiciário, Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público.
O líder do governo na Assembléia Legislativa, Fernando Záchia (PMDB), disse ser possível fazer uma analogia entre a situação federal e a gaúcha, embora tenha ressaltado que os orçamentos dos poderes no Estado têm previsão orçamentária para os reajustes. A inexistência de verba orçada foi o argumento usado pelo Ministério do Planejamento para sugerir o veto ao presidente.
- A verba para o reajuste de 8,69% está no Orçamento dos poderes gaúchos - garantiu Carlos Rafael dos Santos Júnior, presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul.
O Piratini chegou a anunciar na noite de quarta-feira que a votação na mais alta corte do país dava vantagem de três votos a zero para o Estado. O ministro Carlos Ayres de Britto pediu vista e interrompeu o julgamento. Na realidade, o placar era de apenas um voto em favor do Piratini no momento em que a sessão foi suspensa.
Na noite de ontem, a procuradora-geral do Estado, Helena Coelho, divulgou nota na qual não reconheceu o equívoco. Segundo ela, os ministros Eros Grau e Nelson Jobim se manifestaram favoravelmente à liminar pleiteada pelo Piratini. Por isso, segundo a Procuradoria, o placar seria de três a zero.
Fonte: Zero Hora
Data: 13/05/05
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