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JB: Pirataria faz o Fisco perder US$ 9 bilhões ao ano

10/06/2005
O Brasil deixa de arrecadar US$ 9 bilhões ao ano e as indústrias deixam de vender US$ 23 bilhões por conta do consumo de roupas, tênis, brinquedos, bolsas, relógios e óculos piratas (copiados ilegalmente), segundo pesquisa realizada pelo Ibope a pedido do Brazil-US Business Council, em parceria com a Warner Bros e o Instituto Danneman Siemsen.
O estudo informa que os US$ 9 bilhões seriam suficientes para cobrir 20% do déficit da Previdência e equivalem a 38% da arrecadação anual com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Segundo José Henrique Werner, diretor do Instituto Danneman Siemsen, o objetivo é mostrar que há muito mais produtos sendo copiados ilegalmente no Brasil do que CDs, DVDs e softwares, os mais focados pelas políticas de combate. A Warner, por exemplo, perde venda de brinquedos, roupas e tênis que levam seus personagens.
A pesquisa mostra que 70% dos consumidores compram produtos piratas de forma consciente e intencional, e a percepção deles é de que esses produtos custam metade ou menos em relação ao valor do produto original.
Os mais jovens, de 16 a 24 anos, são os principais consumidores de roupas piratas (31% dos entrevistados) enquanto adultos na faixa de 25 a 39 anos compram mais brinquedos (27%), tênis (22%) e relógios (19%). Um outro dado do estudo é que o consumo de produtos ilegais é realizado por todas as classes sociais.
A grande maioria dos entrevistados concorda que a pirataria contribui para a sonegação. Eles justificam o hábito dizendo que "as marcas famosas têm lucros elevados, com altos preços e não são prejudicadas seriamente pelo consumo das falsificações". Além disso, afirmam que "a produção e o comércio de falsificados geram muitos empregos nos países pobres, enquanto as marcas famosas, só nos ricos", segundo o estudo.
"É preciso mostrar às autoridades que a pirataria não é só de CDs, DVDs e softwares. Governo, indústria e trabalhadores perdem em muitas outras áreas", afirmou Werner. Fonte: Jornal de Brasília Data: 10/06/05

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