ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

FSP: Editorial - MÁ FISCALIZAÇÃO

29/08/2005
No escândalo de corrupção que domina a agenda do país, assim como em episódios anteriores da política nacional, chama a atenção a origem das denúncias. Não raro o estopim são declarações voluntárias de algum envolvido, muitas vezes de reputação duvidosa, ou fatos divulgados pela imprensa. Num cenário em que a cada semana surge uma nova suspeita de desvio de recursos, as instâncias responsáveis pela auditoria das contas de candidatos ou de políticos em exercício continuam à sombra, como se essa fiscalização não lhes dissesse respeito. Apenas na semana passada, o Tribunal de Contas da União divulgou nota com o anúncio de que fará, "em caráter urgente", fiscalizações nos órgãos e entidades envolvidos em denúncias investigados pelas comissões parlamentares de inquérito, entre os quais constam ministérios e o gabinete da Presidência da República. Mais precisamente, o TCU pretende investigar os cartões de crédito do governo federal. Órgão incumbido de auxiliar o Congresso no exercício do controle de contas públicas, o TCU parece agora querer transformar em virtude o que é vício. Alardeia como resposta à sociedade um trabalho que é parte de suas atribuições corriqueiras. Igualmente insuficiente tem sido a atuação do Tribunal Superior Eleitoral. Diante das somas empregadas em publicidade na campanha presidencial do PT, por exemplo, é lamentável que os valores declarados tenham sido aprovados e um furo de dezenas de milhões de reais só venha à tona três anos depois. Tradicionalmente, o tribunal exerce uma atividade homologatória, mas as revelações recentes têm mostrado que não poderá cumprir suas atividades a contento se não for feita uma apreciação qualitativa das contas apresentadas. É verdade que o Ministério Público tem sido bastante ativo e que a Polícia Federal vai dando mostras de mais eficiência. Mas isso não basta. É preciso também que as instâncias responsáveis pela fiscalização de campanhas e gastos públicos sejam menos protocolares. Fonte: Folha de São Paulo Data: 29/08/05

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br