ZH: Contribuinte reclama de arrecadação sem retorno
27/09/2005
O engenheiro químico aposentado Roberto Haag (foto), 51 anos, revolta-se com o preço pago pela gasolina no Estado, uma das mais caras do país. A cada mês, ele gasta R$ 400 para abastecer o Palio em Porto Alegre.
O custo só não é maior porque o veículo aceita que se acrescente álcool para completar o tanque. Sem a alternativa, ele calcula que teria de pagar R$ 600 ao mês.
- É incompreensível pagarmos mais por causa do imposto alto que incide sobre o produto (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços). O consumidor só ficaria menos chateado se os recursos arrecadados pelo Estado fossem aplicados na manutenção de vias - disse o engenheiro.
O aposentado e o filho, Gustavo, 19 anos, percorrem 700 quilômetros pelo município por mês. Nos últimos anos, perceberam um aumento gradativo de preços no abastecimento. Se não fosse a necessidade, iriam utilizar menos o carro.
- Quando vamos ao posto de gasolina, contribuímos com a arrecadação estadual cada vez mais. Ao mesmo tempo, há o mau uso do dinheiro público, e não percebemos retorno para a sociedade - afirma Haag.
Fonte: Zero Hora
Data: 27/09/05
|
|