ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Desativação de unidades fiscais no interior desagrada prefeitos

24/03/2006
Por: Olga Arnt
O fechamento de unidades fiscais no interior do Estado preocupa prefeitos e lideranças políticas de diversas regiões do Rio Grande do Sul. Desde o início do processo de reestruturação da fiscalização, patrocinado pelo atual governo, 42 postos já foram fechados. O plano da Secretaria da Fazenda é substituir o atendimento presencial por serviços via internet. Prefeitos, que temem a desativação dos postos de fiscalização de tributos em seus municípios, compareceram, nesta quinta-feira (23), à audiência pública promovida pela Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa para discutir o tema.
O prefeito de Lagoa Bonita, José Valdemar Santos Filho, que também coordena a Associação dos Municípios da Região Centro-Serra, entidade que congrega nove cidades, repudiou a intenção do Executivo de encerrar as atividades da unidade localizada no município de Sobradinho, enfatizando que são realizados uma média de 30 atendimentos por dia e que pelo menos 30 procedimentos, realizados no local, não podem ser feitos pela internet. " Que filosofia de Estado é defendida por este governo que, de um lado, aplica um tarifaço sobre as alíquotas de ICMS de luz, telefone e combustíveis e, por outro lado, diminuiu os serviços de arrecadação de tributos?", questionou.
O presidente da Comissão, deputado Luiz Fernando Schmidt (PT), considera que a desativação das unidades despontencializa a capacidade de arrecadação do Estado. Para ele, é preciso inverter a lógica que conduz as ações do governo gaúcho. "Ao invés de reduzir, é preciso aumentar a estrutura de arrecadação e priorizar o atendimento presencial", apontou.
Schmidt argumentou, ainda, que a redução da fiscalização, aliada à política de isenções do atual governo, tem efeitos desastrosos para as finanças públicas. "Por conta dos benefícios fiscais, o Estado já abre mão de R$ 400 milhões por ano, incentivos que ficam concentrados em empresas instaladas na Região Metropolitana", pontuou.
Legislação Federal O deputado Raul Pont (PT) defendeu a adoção de legislação federal para o ICMS como forma de corrigir distorções e combater a guerra fiscal entre os estados. "Se as mudanças na estrutura fazendária não resolveram a crise financeira do Rio Grande, é necessário localizar as causas reais do problema, inclusive, a política de isenções fiscais", sugeriu.
Além disso, o petista enfatizou que é preciso manter a qualidade dos serviços prestados à população, apesar dos avanços obtidos com a adoção de novas tecnologias. Pont lembrou que a privatização dos setores de telefonia e energia elétrica, por exemplo, implicaram na transferência do atendimento ao público para "call centers" impessoais e ineficientes. "Partimos do pressuposto de que se a fiscalização estiver mais presente vai implicar aumento da arrecadação", afirmou.
O representante do Sindicato dos Técnicos do Tesouro do RS (Afocefe), Carlos de Martini Duarte, informou que a produção do Posto de Guaíba diminuiu de R$ 43 milhões em 1999 para R$ 14 milhões no ano passado, em conseqüência do processo de desmonte daquela unidade. Em função disso, assegurou, Porto Alegre deixou de arrecadar R$ 20 milhões em 2005. Ele revelou que houve queda de arrecadação em todos os municípios onde ocorreu o encerramento dos postos fiscais.
O diretor-adjunto de Receita Estadual, Júlio Grazziotin, defendeu o enxugamento da estrutura, informando que, hoje, 80% dos serviços já podem ser realizados pela internet.
Fonte: Assembléia Legislativa

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br