ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

ARRECADAÇÃO DO GOVERNO GAÚCHO CAI EM MARÇO

11/04/2006


Não está fácil a situação para o governador Germano Rigotto (PMDB), do Rio Grande do Sul. Ele tem feito todos os esforços para conter as despesas, mas não consegue o envolvimento efetivo da fiscalização da Secretaria da Fazenda para aumentar a receita do Estado. Ao contrário, a receita cai. É um quadro dramático. O mês de março de 2006 fechou com uma arrecadação de R$ 910.183.599,58. Dentro desse valor está embutido o aumento das alíquotas do ICMS sobre energia, combustíveis e comunicações que o governador Rigotto foi obrigado a promover em dezembro de 2004. Este aumento das alíquotas passou a ser aplicado aos consumidores e contribuintes gaúchos a partir de 1º de abril de 2005, após o cumprimento do prazo da noventena (a lei só vigora após 90 dias do prazo de sua aprovação). A aplicação das alíquotas passou a representar um aumento mensal médio de 100 milhões de reais. Portanto, para comparar o mês de março d e 2006 com o correspondente mês de março de 2005, é preciso promover o expurgo dos 100 milhões de reais. E aí temos a arrecadação de março de 2006, no valor de R$ 810.183.599,58 (oitocentos e dez milhões, cento e oitenta e três mil e quinhentos e noventa e nove reais, e cinqüenta e oito centavos) pronta para ser comparada com a de março de 2005, que foi de R$ 826.767.595,47 (oitocentos e vinte e seis milhões e setecentos e sessenta e sete mil e quinhentos e noventa e cinco reais, com quarenta e sete centavos). Portanto, a arrecadação de março deste ano, comparada com a do ano passado, foi inferior em R$ 16.583.995,89. Isto é matemática, pura e simples. Não há desculpa que possa ser apresentada pela fiscalização da Secretaria da Fazenda. Houve uma arrecadação a menor de 2,01%. Enquanto isso......

FISCAIS GASTAM O TEMPO FAZENDO ORDENS DE SERVIÇO PARA IMPEDIR O SERVIÇO DOS TÉCNICOS DO TESOURO

Em vez de fiscalizar, que é a atribuição deles (para isso são chamados de fiscais), os fiscais da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (categoria privilegiada do funcionalismo gaúcho), e que ganham gratificação por uso de veículo próprio (em torno de R$ 1.000,00 por mês, sem incidência de imposto de renda), embora fiquem apenas pilotando suas cadeiras de rodinhas (na grande maioria), gastam o tempo produzindo elaboradas ordens de serviço para o objetivo, na realidade, de impedir a execução de suas atribuições pelos técnicos da Secretaria da Fazenda, a maior categoria, e a que mais produz. No dia 15 de março de 2006, o diretor d a Receita Estadual, o fiscal Luiz Antonio Bins, assinou e divulgou a Ordem de Serviço nº 003/06, que por sua vez introduz alterações na Ordem de Serviço nº 01/02, de 2 de janeiro de 2002. É um calhamaço de oito páginas. Na verdade, é um compêndio de burocracia, destinado apenas a criar dificuldades para o exercício da atividade dos técnicos, praticamente os únicos que exercem fiscalização, atualmente, na Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul. A ordem de serviço deixaria o Marquês de Pombal babando de inveja. Videversus vai voltar ao assunto.
Fonte: Vide Versus

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br