ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Sucateamento do Posto de ICM prejudica economia do municipio

16/04/2006
Possibilidade de fechamento do posto é eminente como ocorreu em Guaíba
A situação praticamente falimentar das finanças estaduais está vitimando mais um setor, e Torres está nele. O posto de fiscalização de tributos estaduais, localizado na Vila São João, se encontra sucateado. Viaturas estragadas ou com mais de 10 anos de uso, computadores ultrapassados, falta de incentivo e horizonte para os técnicos e total desleixo da estrutura física do posto, mostram a possibilidade eminente de desativá-lo como já ocorreu num passado recente em Guaíba na região metropolitana de Porto Alegre. Caso aconteça a desativação, deve aumentar significativamente a já crescente renúncia fiscal. Torres já perde muito hoje pois, como a fiscalização e as autuações do posto entram no cálculo do repasse de ICMS feito pelo Estado ao município, a cidade tem mais este fantasma: a crescente queda de arrecadação desta tão importante receita para a cidade.
Conforme Gilberto da Silva, delegado do sindicato dos técnicos do tesouro aqui em Torres, nota-se claramente um esvaziamento crescente e constante da atividade de campo. Com o tempo, os técnicos estão perdendo funções, autonomia e reconhecimento, desenhando uma possível descaracterização da fiscalização de campo e deixando a atividade mais na burocracia e voltada para empresas maiores, diminuindo, então, sensivelmente, a eficácia do trabalho. Para Silva o problema pode estar numa vontade dos fiscais e de servidores da Secretaria da Fazenda de criarem um poder paralelo para o fisco, que seria como o judiciário, por exemplo, e que teria, inclusive, orçamento e regime jurídico especial.
"Tributária" como um poder paralelo pode estar sendo criada sem muito debate
Uma PEC – proposta de emenda constitucional - está tramitando na assembléia legislativa e uma emenda à PEC, coordenada pelo deputado Vieira da Cunha está sugerindo o regime especial jurídico e o orçamento próprio, que pode estar sendo maestrada pelo corporativismo dos fiscais e servidores da fazenda, que estariam visando ganhar status de poder paralelo e independente."Não acreditamos na aprovação consciente da emenda, mas temos receio que ela seja aprovada no estilo " afogadilho "e, após, crie um poder que ficará difícil de desmembrar", afirma o sindicalista.
Para os técnicos, mesmo com qualquer reforma tributária a ser implantada, o Posto de Torres e a atividade de campo sempre serão importantes, pois é deles que se consegue a consciência tributária da sociedade, através da fiscalização e da troca de informação entre os empresários e o fisco. Caso haja o esvaziamento desta atividade, a sociedade, principalmente a torrense, perderá muito. "Para Torres, arrecadação, emprego e atividade de serviço estratégica. Para os empresários e a sociedade, além da queda de arrecadação, o prejuízo seria de poder estar caindo em mais uma armadilha burocrática e corporativista, encerra Gilberto".
Fonte: www.jctorres.com.br

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br