Pacto pelo Rio Grande: Audiências fazem projeto avançar
25/07/2006
O coordenador do Pacto pelo Rio Grande, deputado Cézar Busatto, do PPS, considerou ontem o Dia do Pacto nas Câmaras Municipais como momento histórico para o Estado. 'Depois de consagradas por meio do orçamento as contribuições para o início da recuperação financeira, chegamos às condições que possibilitam o ingresso do Pacto na segunda etapa: a qualificação dos serviços públicos', destacou. A terceira etapa, lembrou o deputado, será a retomada do desenvolvimento da economia gaúcha. Busatto disse que a participação de cerca de 200 legislativos municipais na escolha direta de propostas configurou gesto de maturidade política dos vereadores e cidadãos durante as audiências públicas. 'O Pacto precisa ter a cara do cidadão. E agora ganhou essa marca municipalista', salientou Busatto.
Em Porto Alegre, no tema do déficit estrutural e a crise financeira, as propostas mais votadas foram o controle das contas públicas, gastando somente no limite da arrecadação, e a estabilização das despesas de todos os poderes. No item referente à modernização da gestão pública, os participantes escolheram: avaliar a qualidade do gasto e qualificar os serviços dirigidos ao cidadão, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança; desburocratizar os serviços, assegurando agilidade e eficiência. No terceiro tema, as estratégias de desenvolvimento econômico, social e ambiental, as prioridades eleitas foram: fomentar o desenvolvimento regional com base nas cadeias produtivas e competências locais; fortalecer o pequeno e médio empreendedor, a agricultura familiar, o agronegócio e a economia solidária; promover a capacitação profissional e empreendedora, o cooperativismo, as parcerias e a responsabilidade social para a geração de trabalho e renda.
O presidente da Câmara, vereador Humberto Goulart, disse que está sendo desenhado o Pacto de Porto Alegre. 'Ao contrário do que ocorre no Estado, será ação preventiva para evitar que a administração municipal saia dos trilhos', explicou.
Correio do Povo
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