Rosane de Oliveira: Fonte de atritos
01/08/2006
O que deveria ser comemorado como um dia histórico, por conta da apresentação da agenda mínima do Pacto pelo Rio Grande, acabou para expor as dificuldades dos gaúchos de discutir uma solução para a crise do Estado. O Pacto que começou reunindo adversários históricos em torno da mesma mesa terminou com o grupo dividido. Parte dos atores se retirou do Pacto antes da apresentação do documento final.
Dos 25 itens aprovados como agenda mínima, a maioria é retórica e já integra os programas de governo dos principais candidatos. O que teria mais impacto nas contas públicas - o arrocho no Orçamento de todos os poderes - está sub judice. Além da repercussão financeira mínima, a aplicação do teto de R$ 22.111 acabou abrindo mais uma frente de atrito.
Em coro com o PT, o coordenador executivo do Pacto, deputado Cézar Busatto, acusou o governo de contrariar o espírito do acordo, ao implantar o teto de R$ 22.111 e ao sugerir, no Conselho do Fundopem, a criação de um mecanismo de socorro a empresas em dificuldade.
- Se o teto é o problema, suspendo imediatamente sua implantação e a Assembléia que defina qual é o valor - reagiu o governador Germano Rigotto, negando ter apresentado a proposta de concessão de incentivos contestada pela oposição.
Fonte:ZH
01/08/2006
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