Candidatos ao Piratini se detêm em crise financeira
22/08/2006
Na propaganda dos candidatos ao Piratini, a primeira semana se destacou por apresentações pessoais e promessas dos candidatos. Nos programas de oposição ao governador e candidato à reeleição Germano Rigotto (PMDB), a expressão mais repetida foi "a necessidade de retomar o crescimento do Estado".
Olívio Dutra, candidato do PT, enfatizou as ações de quando era governador do Estado. Alceu Collares (PDT) seguiu a mesma linha. Yeda Crusius (PSDB) e Francisco Turra (PP) também citaram suas ações para o Estado, mas como deputados. Yeda e Collares foram os mais contundentes nos ataques à política econômica de Rigotto. Prometeram, assim como Turra e Olívio, "reduzir gastos "em algumas áreas e "ampliar os investimentos em segurança". O corte, basicamente, se daria em cargos de confiança. Rigotto, na retaguarda, preferiu não atacar os adversários. Deteve-se antes em suas realizações do que em novas promessas.
- Acho que esse vai ser o perfil do Rigotto durante toda a campanha. Foi assim, sem ataques que ele venceu em 2002. Deverá usar a mesma estratégia - acredita o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Políticas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), André Marenco.
A cena mais forte da propaganda estadual na primeira semana coube a um dos partidos pequenos. Candidato do PV ao Piratini, Edison Pereira, apresentou um vídeo que teria sido gravado pelo sistema interno de um condomínio, no qual uma idosa é espancada. Tudo para introduzir seu discurso sobre a necessidade de mais segurança. O PMDB chegou a ingressar na Justiça Eleitoral contra o PV pedindo a retirada da propaganda. Na propaganda da noite de ontem, Pereira apareceu ao lado de uma tela preta onde antes aparecia a imagem da idosa espancada. O candidato falou da necessidade de investir em segurança e criticou a reclamação feita pelo PMDB junto à Justiça.
Fonte: Zero Hora
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