Desagradar a todos será inevitável
05/11/2006
O professor de titular Economia da Ufrgs, Marcelo Portugal, simplifica a questão fundamental: “Eles vão ter que arrumar R$ 1,8 bilhão para fechar as contas do ano que vem, pois o rombo de fato vem da dívida com a União”. Lembra dos gastos com funcionários ativos e inativos, que hoje chegam a R$ 7 bilhões, fora os demais encargos e custos para fazer a máquina administrativa andar. Simplificando: produzir lucro, mas também cortar gastos. “Não poderá dar aumento novo ao funcionalismo e também seria importante negociar a redução de repasse de recursos com os poderes Legislativo e Judiciário e com o Ministério Público, que representam 15% do total de gastos do governo”, exemplifica. O professor sintetiza: “A Yeda vai precisar desagradar muita gente ao mesmo tempo”.
ABC Domingo/RS
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