ROSANE DE OLIVEIRA: Reforma em gestação
27/11/2006
Até o início da próxima semana deve estar concluído o desenho da forma administrativa que a governadora eleita Yeda Crusius pretende implantar no Estado para tornar a máquina pública menos pesada e mais eficiente. Os últimos pontos serão definidos ao longo da semana, em reuniões com representantes dos partidos aliados, em Porto Alegre e em Brasília, para onde Yeda viaja na terça-feira.
O anúncio dos primeiros nomes do secretariado deve ser feito nos primeiros dias de dezembro. Os futuros aliados ainda não sabem se a equipe será anunciada a conta-gotas ou se Yeda apresentará a nova estrutura do governo já com os nomes escolhidos para ocupar cada espaço.
Aos líderes com quem vem conversando nos últimos dias, Yeda avisa que o número de secretarias deverá cair para 13 ou 14 e pede compreensão. Reitera que está disposta a adotar medidas duras para enfrentar a crise fiscal e que, por isso, precisa de sacrifícios.
Pelo menos por enquanto, a governadora não deverá abraçar a sugestão do PFL de dividir a Fazenda em pastas distintas para cuidar de receita e despesa. A divisão é complexa e implica dar autonomia à área da receita, com a vinculação de um percentual do Orçamento, quando o Estado não consegue sequer cumprir os repasses previstos na Constituição para a saúde, e a educação.
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