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Por pressão, governo pode recuar

29/12/2006
Empresários e trabalhadores pediram a rejeição do pacote. Futura gestão estuda contraproposta
O dia de ontem, véspera da votação do pacote de medidas emergenciais para conter as dificuldades de caixa do Estado, foi marcado por intensas pressões de entidades empresariais e de sindicatos de servidores aos partidos da base aliada da governadora eleita Yeda Crusius. Liderados pelo presidente da Federasul, José Paulo Cairoli, representantes do setor produtivo, contrários às medidas, passaram todo o dia no Palácio Farroupilha, visitando os gabinetes. Eles chegaram a deixar bilhetes aos parlamentares ausentes. Os empresários prometem voltar hoje à sede do Legislativo e lotar as galerias para pressionar os deputados a rejeitarem as propostas. Temendo que as reações negativas levassem à derrota em plenário, e para garantir maior apoio dos partidos e menor desgaste com os setores, o futuro governo disparou operação paralela tentando minimizar as divergências. Representantes do primeiro escalão de Yeda negociaram, com partidos e entidades, contraproposta alternativa que poderá ser apresentada antes da sessão extraordinária de hoje, marcada para iniciar às 10h. Há perspectiva de que acabem analisados somente os projetos que precisam de aprovação antes da virada do ano, garantindo execução em 2007, como a manutenção e elevação de alíquotas do ICMS, em função do princípio da anuidade. O PP foi o primeiro aliado a conhecer a alternativa. Durante a manhã, o presidente estadual do partido, deputado federal Francisco Turra, reuniu-se com parlamentares da bancada na Assembléia e com técnicos da equipe do futuro governo, como o indicado à Fazenda, Aod Cunha Júnior, responsável pela discussão das possibilidades de mudança. A alteração, disse Turra, minimizou os riscos de divisão dos progressistas no Legislativo. Representantes do partido continuaram reunidos durante todo o dia, buscando apaziguar as divergências com entidades do setor produtivo. Entre os aliados, o PP, que possui dez deputados, ganhou a maior fatia da administração. Yeda também não deverá enfrentar problemas em plenário com o PTB, que conta com seis parlamentares. Até a manhã de hoje, antes da sessão, o partido poderá fechar posição de consenso, apoiando as medidas. No PMDB, apesar da interferência do presidente estadual do partido, senador Pedro Simon, ainda não está garantida a adesão de todos os deputados, que são oito, não contabilizando o voto de Luiz Fernando Záchia, presidente da Assembléia. Záchia poderá se manifestar em plenário somente se ocorrer empate na votação. Como futuro chefe da Casa Civil, o deputado está sendo um dos principais articuladores na busca do apoio necessário para garantir o sucesso das medidas na sessão plenária de hoje.

Correio do Povo- Porto Alegre/RS

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