Yeda suspende serviços no litoral gaúcho
02/01/2007
Em uma medida que gerou desconforto ao ex-governador Germano Rigotto, a administração Yeda Crusius decidiu fechar as casas de governo do litoral gaúcho. O objetivo é economizar R$ 2 milhões durante a temporada.
Em Capão da Canoa, das oito estruturas, apenas a da Operação Golfinho deverá continuar funcionando. Trinta servidores que haviam sido deslocados para o litoral retornarão às atividades normais. Serviços como fornecimento de carteira de identidade e de atestado de bons antecedentes serão suspensos. Segundo o novo secretário de Segurança, Enio Bacci, a medida não atinge policiais civis, militares, bombeiros e salva-vidas convocados para a Operação Golfinho.
Anunciada no sábado - ainda sob a gestão de Rigotto -, a suspensão das atividades irritou o governador. Informado por assessores que estavam no litoral, Rigotto telefonou para o então chefe da Casa Civil, Josué Barbosa, e para o secretário de Segurança, Omar Amorim, determinando que as casas ficassem abertas até terça-feira. Depois disso, a definição da continuidade do trabalho ficaria a cargo do novo governo. As diárias dos servidores só estavam garantidas até domingo.
O anúncio do fechamento surpreendeu os servidores. Tiago Kovascki, coordenador do Tudo Fácil no Litoral Norte, recebeu no sábado a ordem de suspender a operação.
- A explicação cabível é que não há como manter o funcionalismo e os gastos a partir de janeiro - avaliou Kovascki.
O bancário aposentado Renato Lima tentou pagar o IPVA. Encontrou as portas fechadas.
- Vamos ter de recorrer às filas, porque o Tudo Fácil não é tão fácil. Era um atendimento que facilitava a vida dos veranistas - criticou Lima.
Serviços da Fepam, das secretarias da Fazenda e do Turismo, do IPE, da CEEE e das assessorias da Polícia Civil, Brigada Militar e Comunicação Social serão suspensos.
Fonte: ZH
data: 02-01-07
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