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Adão Oliveira: em 4 anos, dívida pública cresceu mais em SP e MG

05/01/2007
A cidade de São Paulo e o estado de Minas Gerais foram as unidades da Federação que registraram maior aumento no endividamento público nos últimos quatro anos, conforme informações do Banco Central (BC). No final de outubro, de acordo com os últimos dados disponíveis, a capital paulista tinha uma dívida total consolidada no valor de R$ 33,742 bilhões, o que representa um aumento de 5,18% nos dez primeiros meses de 2006 e de 48,19% em relação ao final de 2002. A dívida do governo mineiro somava R$ 48,082 bilhões em outubro, com aumento de 5,58% sobre dezembro de 2005 e de 40,23% sobre o final de 2002. As duas unidades da Federação têm como característica comum o fato de terem sido governadas por políticos apontados como prováveis candidatos à presidência da República em 2010 e ambos integram os quadros do PSDB. O atual governador de São Paulo, José Serra, foi prefeito de São Paulo até abril do ano passado, quando renunciou para disputar o governo do seu estado. O reeleito governador mineiro, Aécio Neves, sempre defendeu, publicamente, medidas de austeridade fiscal. Embora boa parte da dívida tenha sido contraída antes da posse dos dois políticos, os números do BC mostram que as duas unidades da Federação andaram na contramão, em relação a outros governos, que conseguiram reduzir o endividamento. A assessoria do governo mineiro divulgou nota informando que a dívida em outubro do ano passado estava em R$ 44,57 bilhões (valor que não inclui o endividamento das empresas estatais) e que o crescimento da dívida entre 2002 e 2006 foi de apenas 29,79%. Além disso, o governo informa que os novos empréstimos contratados representam apenas 0,72% do total do saldo devedor, "sendo que sua influência sobre o aumento da dívida é quase insignificante". A nota também registra que o estado de Minas está abaixo do limite de endividamento de 200% exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O estado de São Paulo, por exemplo, que até abril era governado por Geraldo Alckmin (PSDB) e que tem o maior estoque de dívida entre as unidades da Federação, registrou decréscimo no seu endividamento nos dez primeiros meses de 2006. Em outubro, a dívida do estado mais rico da Federação somava R$ 129 bilhões, com queda de 0,63% em relação ao final de 2005. Considerando-se o final de 2002 como base, observa-se que houve aumento de 23,13% no endividamento do governo paulista, já que a dívida nominal naquele mês era de R$ 104,744 bilhões. Em termos reais, descontada a inflação, houve até redução, já que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que reajusta a dívida dos governos estaduais, subiu 25,80% no período. O estado do Rio de Janeiro, que tem a quarta maior dívida entre as 27 unidades da Federação, registrou crescimento do endividamento no mesmo ritmo da variação do índice de preços IGP-DI. No final de outubro, a dívida do governo fluminense era de R$ 33,553 bilhões, com aumento de 2,79% no período de dez meses e de 28,47% em relação ao final de 2002. O Rio Grande do Sul, o quinto mais endividado do País, registrou comportamento semelhante. Em outubro, a dívida do governo gaúcho somava R$ 30,098 bilhões, com aumento de 3,79% no período de dez meses. Em termos relativos, o governo mais endividado entre os dez maiores é o de Goiás. A dívida do governo goiano em outubro atingiu R$ 11,305 bilhões. Embora tenha crescido pouco em relação ao final de 2002 (16,72%), esse patamar representava quase 30% do PIB daquele estado.
Fonte:Jornal do Comércio Data:05-01-07

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