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Governo negocia aumento de receita

23/01/2007
Secretários procuram líderes empresariais a fim de acertar pacote de medidas, como o corte de incentivos fiscais, para ampliar a arrecadação gaúcha sem mexer nas alíquotas de ICMS MARCIELE BRUM
Em meio à crise nas finanças estaduais, o secretário da Fazenda, Aod Cunha, começa a dialogar com o empresariado para fechar um conjunto de medidas polêmicas que aumentariam a receita do Estado.
O objetivo é preparar o terreno para ações de repercussão imediata no cofre, como a retenção dos créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos exportadores e o corte de benefícios fiscais concedidos durante o governo Germano Rigotto (veja o quadro). Dependendo do andamento das reuniões, o pacote pode ser finalizado e anunciado até o final desta semana.
Desde a semana passada, Aod negocia por telefone com líderes de entidades empresariais. Esta semana, deve almoçar com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre.
Nos encontros, o secretário argumenta que é preciso fazer ajustes fiscais para que o Estado possa arrecadar mais. Sem detalhar as propostas, Aod sustenta que é necessário implementar as medidas imediatamente para que os resultados apareçam nos próximos dois anos. Apesar de os empresários reconhecerem o esforço do governo, há a preocupação de não penalizar empresas que podem deixar o Estado.
- Há setores muito sensíveis. Se houver qualquer redução de benefícios, a tendência é perder competitividade. É preciso diálogo constante - disse Tigre.
Secretário do Desenvolvimento, Nelson Proença ajuda Aod na tarefa de convencimento. A pedido da governadora Yeda Crusius, Proença iniciou as negociações durante a Couromoda, em São Paulo. Até o momento, ele já conversou com Tigre e representantes de sindicatos e indústria plástica. Hoje, o secretário se reunirá novamente com o setor coureiro-calçadista, em Novo Hamburgo, e com representantes das fumageiras. O principal argumento é que o Estado fez a sua parte ao cortar as despesas.
- A nossa idéia é construir uma solução em conjunto. Apresentamos as dificuldades gerais do Estado e a necessidade de fazer o ajuste estrutural. Agora, precisamos fazer ajuste na receita - afirmou Proença.
Ele disse ter se surpreendido com a receptividade dos empresários:
- Quando todos concordam com o diagnóstico da falência, fica mais fácil achar o consenso sobre o remédio. Naturalmente, todos defendem com grande rigor os seus interesses. Mas entendem que é preciso uma construção coletiva.
fonte:ZH data:23-01-07

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