ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

TJ quer manter supersalários

25/01/2007
Presidente do órgão, Marco Antônio Leal diz que 45 pessoas, entre magistrados e pensionistas, ganham acima do teto, mas cita a Constituição para explicar por que não pretende cortar vencimentos VIVIAN EICHLER
O Tribunal de Justiça do Estado contestou a determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de cortar vencimentos acima de R$ 22,1 mil, o teto do funcionalismo nos Estados. Dos 190 salários considerados irregulares inicialmente pelo CNJ, apenas um foi reduzido pela instância gaúcha.
Na segunda-feira, o presidente do TJ, desembargador Marco Antônio Barbosa Leal, entregou ao CNJ um documento de 39 páginas com uma nova contabilidade, reduzindo para 45 os servidores que extrapolam o teto. Isso porque Leal levou em consideração uma decisão do CNJ do ano passado que fixava o subteto dos magistrados nos Estados em R$ 24,5 mil.
Mesmo assim, o Conselho manteve a exigência de cortes sobre o que excedesse R$ 22,1 mil. O próprio CNJ, porém, abriu brechas, permitindo que desembargadores aposentados de Pernambuco ganhassem os R$ 24,5 mil. Dos remanescentes no cálculo do presidente do TJ, todos teriam adquirido benefícios antes das resoluções que estipularam o limite das vantagens.
- As verbas têm amparo legal. A Constituição prevê a irredutibilidade de vencimentos. Não podemos baixar salários - afirma Leal, que aceitou reduzir o vencimento de apenas um servidor do Tribunal Militar do Estado, admitindo que suas gratificações eram inconstitucionais.
O CNJ havia concedido prazo até 20 de janeiro para tribunais considerados irregulares cortarem benefícios, mas 15 se opuseram. O órgão decidiu investigar os tribunais que desrespeitaram a orientação. Ao todo, 2,9 mil servidores da Justiça em todo o país ganham acima do teto.
Ontem, o secretário-geral do CNJ, Sérgio Tejada, admitiu que alguns tribunais poderão ter o cálculo do teto revisto. Os casos serão analisados até o dia 31. Se o órgão reafirmar a determinação dos cortes, os presidentes que se negarem à adequação poderão responder a ações administrativas e criminais e até serem afastados da magistratura. Os valores recebidos irregularmente desde julho terão de ser devolvidos. A disputa poderá chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). É o que pretende Leal:
- Eu vou ao STF, sim. Evidentemente que vou.
fonte:ZH data:25-01-07

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br