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Produtores pedem a presença do Exército para combater contrabando no Noroeste gaúcho

01/04/2007
Na fronteira com El Soberbo, a aduana não é alfandegada
A Comissão de Fronteiras da Assembléia Legislativa diagnosticou problemas estruturais em duas aduanas fronteiriças com a Argentina e num posto fiscal na divisa com Santa Catarina, nessa sexta-feira (30). Em uma das vistorias, no final da tarde, um empresário e produtor rural de Três Passos acompanhou os trabalhos dos deputados estaduais e sugeriu a interferência do Exército brasileiro para ajudar no combate ao contrabando de gado, milho, soja, drogas e até madeira junto ao município de Tiradentes do Sul, divisa com El Soberno, na Argentina. Para o empresário Cleri Camilotti, que depende das estruturas estadual e federal para não sofrer concorrência desleal com os produtos, geralmente ilegais e contrabandeados, que chegam da Argentina e Paraguai, pede reforço na fiscalização. “Em 2002, quando chegou a aftosa ao Estado, foram enviadas tropas na divisa com El Soberbo. Hoje, com a enxugada estrutura da Secretaria Estadual da Agricultura e da Receita Federal, que tem apenas um servidor que faz a contagem dos turistas, é melhor que previnamos a ocorrência de doenças sanitárias graves. E, pensando nisto, e sabendo da deficiência na estrutura estadual, queremos o envio de soldados do Exército para que os 20 quilômetros de fronteira junto ao Rio Uruguai sejam fiscalizados com maior segurança”, disse Camilotti. O secretário municipal da Agricultura, Ênio José Dill, reforça que “se a situação piorar, não teremos outra alternativa”. Em Tiradentes do Sul, que participa da Operação Rio Uruguai, há apenas duas equipes de Veterinários e Técnicos da Secretaria Estadual da Agricultura. No município, o contrabando de gado também é feito a nado, ou seja, os animais são colocados no rio, do lado argentino, e guiados por uns 800 metros até o Brasil. O próprio Técnico da Receita Federal, Gilmar Konsen, revela detalhes sobre os crimes praticados. “Trabalho, aqui na aduana, é de segunda à sexta-feira em horário comercial. Mas, sabemos que durante a noite costumam atravessar soja e milho. O boi é colocado em fila e chega nadando”. No município de Barra do Guarita, divisa com Santa Catarina, a precariedade na informatização e transporte preocupa o veterinário José Henrique, da SAA. “Não temos fax, a impressora é daquele tipo antigo chamada de matricial e o veículo é um Fiat Uno 1993”. Na área fazendária, a situação não é diferente, como confirma o Técnico do Tesouro do Estado, Hilário Beilfuss. “As quatro turmas têm apenas três veículos para atender demandas em Tiradentes do Sul e Vicente Dutra. Sendo que uma das camionetes está desde outubro para conserto em Porto Alegre. Além disso, por falta de estrutura, não há fiscalização fazendária nas balsas dos municípios de Caiçara, Alpestre e Rio dos Índios, limítrofes com Santa Catarina”, revela. No sábado (31), os deputados Edson Brum e Jerônimo Goergen, que integram a Comissão, têm na agenda vistoria dos postos de divisa em Iraí e Nonoai.
Fonte: Assembléia Legislativa do RS

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