Entidades planejam reagir com medidas
26/07/2007
Se os ânimos entre o funcionalismo e o governo do Estado já estavam acirrados com o parcelamento dos salários acima de R$ 2,5 mil, a medida anunciada ontem, do atraso dos vencimentos acima de R$ 1.950,00 líquidos, tende a provocar uma revolta maior. Hoje, entidades de classe dos servidores públicos estaduais se reúnem para planejar medidas políticas e jurídicas para contestar a decisão. O encontro é às 10h, na sede da Federação Sindical dos Servidores Públicos (Fessergs).
A justificativa do governo de que o aumento da parcela da dívida com a União sufocou os cofres públicos causou perplexidade junto aos servidores. 'O pagamento em dia dos funcionários públicos está previsto pela Constituição', criticou o presidente do Sindicato dos Técnicos do Tesouro, Carlos Duarte. Para o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud, o atraso dos salários é a prova mais clara de que o serviço público não consta na lista de prioridades da governadora. 'É hora de nos unirmos para denunciar o descaso do governo com o funcionalismo', completou o presidente do Sindicato dos Técnicos-Científicos, Joanes da Rosa.
CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2007
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