Invasão não evita criação de fundos
15/08/2007
Contrários ao abastecimento de contas previdenciárias com receita do Banrisul, cerca de cem sindicalistas tumultuaram votação na Assembléia, mas não impediram vitória do governo Yeda
ADRIANO BARCELOS E LEANDRO FONTOURA
Com a oposição numericamente impotente para reverter a intenção do governo de aprovar dois fundos para combater o déficit previdenciário do governo estadual, cerca de cem representantes de CUT, Cpers e Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) invadiram o plenário da Assembléia Legislativa na tarde de ontem, na tentativa inútil de barrar a votação dos dois projetos de lei do Piratini.
Antes de ontem, a única invasão do plenário da Assembléia havia ocorrido em 23 de julho de 1997, quando sindicalistas tentaram impedir a aprovação de projeto que abria caminho para a privatização da Companhia Rio-Grandense de Telecomunicações (CRT).
O Piratini construiu uma confortável maioria para a aprovação dos dois projetos. Os textos criam o Fundo de Equilíbrio Previdenciário (FE-Prev), destino de 90% dos recursos obtidos na capitalização do Banrisul para financiar parte do déficit previdenciário do Estado pelos próximos sete anos, e o Fundo de Garantia da Previdência Pública Estadual (FG-Prev), composto pelos 10% restantes e destinado ao fundo de previdência para os futuros servidores.
Fonte:ZH
Data:15-08-07
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