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Empresários reagem contra pacote

05/10/2007
Entidades reprovam novas alíquotas do ICMS e fazem críticas ao plano de recuperação de Yeda
È muito maior do que parece o verdadeiro impacto da proposta do governo de elevação do ICMS, segundo os cálculos da Fiergs. Entre os campeões de majoração está o Gás Natural Veicular (GNV). O impacto é de 108,3% com a passagem da alíquota de 12% para 25%. Já a alta da alíquota básica, de 17% para 18%, significa um aumento de 5% e na energia elétrica comercial, 20%. 'Os aumentos atingirão toda a sociedade', alerta o presidente da Fiergs, Paulo Tigre.Para a Fiergs, é muito tímido o Plano de Recuperação do Estado no controle dos gastos públicos. Mas a proposta da Lei de Responsabilidade Estadual agradou à Fiergs. Segundo Tigre, falta definir a cronologia dessas medidas. 'Normalmente, quando os governantes propõem pacotes, a elevação dos impostos ocorre em 90 dias, mas os cortes das despesas são intenções que acabam não se concretizando', recordou ele. Tigre sugere a inversão das decisões a serem tomadas: que o governo adote de início o ajuste interno da máquina pública, mesmo que seja dramático. Ele manifestou a discordância dos empresários sobre o custo de R$ 6,5 bilhões com as desonerações e que elas sejam a causa do déficit público. O presidente da Federasul, José Paulo Cairoli, vê prejuízos para o desenvolvimento do Estado com o aumento da carga tributária. 'Levará à informalidade e provoca desemprego'. A proposta de majoração das alíquotas do ICMS é um 'equívoco do pacote', diz Cairoli. 'A sociedade não suporta mais pagar uma conta tão alta, com retorno pífio e, o que é pior, sem solução para os problemas das contas públicas. Se olharmos para trás, veremos que três dos últimos quatro governos aumentaram as alíquotas do ICMS, e mesmo assim, as finanças públicas se deterioraram no RS', diz. Já a Lei de Responsabilidade Estadual é positiva, conforme o dirigente.'Reduzir gastos mais drasticamente é a primeira saída que o Estado precisa adotar com firmeza, coragem e determinação', afirma Cairoli. Ele acha ainda que faltou o Estado detalhar os passos de implantação do Plano. Na avaliação do presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados, Antonio Cesa Longo, 'o déficit se resolve com redução de despesas, aumento de receita e eficiência na cobrança, porém o governo precisa ser mais eficiente no corte e na cobrança'. Conforme Longo, a governadora 'é a síndica e precisa cobrar de todos os condôminos sob pena de o prédio ruir. Se 1% das empresas representam 80% da arrecadação, algo está errado'.O presidente em exercício do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sulpetro/RS), Adão Oliveira, informa que a categoria é contrária ao o aumento do IMCS. 'Se a alta for aprovada, o repasse nos preços será imediato.' Representante de 500 mil empresas dos setores serviços e turismo, o presidente do Sistema Fecomércio, Flávio Sabbadini, critica o aumento de tributos por retirar competitividade da economia e onerar o consumidor. Mas ele vê, de positivo, a parte da redução de impostos e gestão da máquina pública. A Fecomércio vai estudar as decisões e enviará propostas de mudanças ao governo e ao Legislativo.

Correio do Povo - Porto Alegre/RS

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