ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Aliados vão propor novo prazo para votar pacote

12/11/2007
Semana decisiva Sem clima para votar o pacote de aumento de impostos do Palácio Piratini na quarta-feira, os partidos da base aliada - PMDB, PP, PTB e PPS - vão propor à governadora Yeda Crusius o adiamento da votação na Assembléia Legislativa.
A proposta conjunta será formalizada hoje pela manhã no encontro do conselho político do governo, no Piratini. A sugestão é para que o Executivo construa com os líderes uma forma de postergar a votação.
- Há muita dificuldade para o pacote passar. Para o governo, é melhor não votar esta semana. Não sei se a dificuldade aumenta, some ou diminui com a prorrogação. Só estamos alertando que não tem ambiente de aprovação - explica o presidente estadual do PP, Jerônimo Goergen.
Por volta das 19h de ontem, caciques das legendas tomaram a decisão no gabinete do líder da bancada do PMDB no Legislativo, Edson Brum. A reunião informal teve chimarrão e bolachas. Meia hora depois, Brum comunicou por telefone ao chefe da Casa Civil, Fernando Záchia, a posição dos aliados.
Na quinta-feira, Brum havia pedido a suspensão da votação por 15 dias em reuniões com Záchia e o secretário da Fazenda, Aod Cunha. Embora o governo tenha assegurado na sexta que não pensava em adiar a apreciação das medidas, a pressão de deputados se manteve.
- Precisamos de mais tempo para construir um meio-termo. Há boa vontade, mas não dá para patrolar. O governo precisa ceder e bastante. Se o pacote ficar como está, votarei contra - afirma Brum.
Morte da irmã tirou Yeda das negociações
Caso o Piratini aceite a orientação da base, terá de sinalizar às bancadas que fechem acordo unânime para adiar a data de votação na reunião semanal dos líderes amanhã. A maior resistência é o PT, que exige a reformulação das medidas. Outra opção será o Executivo encaminhar um requerimento para ser votado em plenário.
- Os projetos já estão trancando a pauta desde sábado. Não compete ao governo concordar ou não com o adiamento. Se for para construir positivamente com a Assembléia, seremos parceiros - diz Záchia.
Interlocutores de Yeda avaliam que será difícil suspender a apreciação.
- Não é tão simples. Temos de ver se há razão forte o suficiente que faça reavaliar a data - relata Aod.
Na tarde de ontem, Aod, Záchia e Yeda fariam um balanço das negociações. A discussão teve de ser cancelada em razão da morte da irmã mais velha da governadora, Marília, vítima de câncer. Yeda ficou abalada, foi a São Paulo no sábado e retornou ontem. Sem a presença da governadora, os dois secretários ficaram em contato pelo celular com parlamentares.
Apesar do imprevisto, Aod passou o final de semana reunido com técnicos da Fazenda para fazer simulações de mudanças sugeridas no pacote. A idéia é tornar o grupo de medidas mais palatável ao plenário da Assembléia, que sofre pressões da sociedade e de líderes empresariais. Entre os cenários estudados, está a substituição do aumento de alíquotas de ICMS do diesel e do gás natural veicular (GNV) pelo reajuste do cigarro e das bebidas alcoólicas.
Fonte: Zero Hora

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br