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Yeda avança na reforma do secretariado

03/01/2008
Até o dia 15 serão anunciadas as alterações na equipe, que devem incluir a criação de uma nova secretaria, a transferência da Casa Civil para o PSDB e a definição no DesenvolvimentoDepois de telefonemas e e-mails no feriadão, a governadora Yeda Crusius começa a fechar o novo retrato do primeiro escalão para 2008. Agora, ela deve intensificar contatos com secretários e aliados para, até o dia 15, anunciar os nomes escolhidos pelo Palácio Piratini.
As mudanças devem atingir ao menos três pastas: Casa Civil, Desenvolvimento e a nova Secretaria-Geral de Governo, que seria criada para assumir funções da Casa Civil e atuar como um "gerente da gestão".
- A Secretaria-Geral deve ser ocupada por uma pessoa muito ligada a Yeda, como Claudio Diaz (deputado federal) ou Daniel Andrade (secretário de Infra-Estrutura) - relata um aliado.
A reforma pode atingir mais pastas caso DEM e PDT aceitem cargos para deixar a oposição. A previsão era de que a governadora conversasse com deputados e secretários na noite de ontem para discutir o assunto. Um interlocutor de Yeda garante:
- As tratativas estão na reta final. A reforma começará a virar realidade.
Em jogo, está a vaga em uma secretaria estratégica, a Casa Civil, que deve mudar de perfil. Em vez de concentrar funções do dia-a-dia do governo, como as nomeações de cargos, a pasta estará focada no relacionamento com a base aliada e poderes. A aposta é melhorar o desempenho na Assembléia Legislativa após dois pacotes de aumento de impostos rejeitados, em 2006 e 2007.
Apesar de Yeda manter o mistério sobre as negociações, interlocutores sustentam que a Casa Civil deve sair das mãos do PMDB de Fernando Záchia e ficar com o PSDB. Os tucanos reivindicam o posto desde o início da administração. Considerado uma carta na manga da governadora, o deputado federal Claudio Diaz (PSDB) é cotado para a Casa Civil e a Secretaria-Geral de Governo. Ele está descansando em Rio Grande e aguarda um chamado a qualquer momento. Yeda pediu que Diaz não se afaste do Estado até o dia 10.
- Estamos todos em stand-by. Quero ajudar o governo e ver o nosso Estado bem, mas não tenho uma obsessão em ser secretário - afirma.
Outro cotado para a Casa Civil, o secretário de Coordenação Política de Porto Alegre, Cézar Busatto, desconversa:
- Se sair da prefeitura, deixarei um vazio. Não é fácil. Mesmo assim, não me nego a conversar. Não sou de fugir da raia.
Uma das apostas da governadora é aproveitar as mudanças para recompor a base aliada, que se fragmentou durante o primeiro ano do governo. Desde dezembro, Yeda tem conversado com caciques, como o presidente estadual do PMDB, senador Pedro Simon, e o secretário-geral do partido, deputado federal Eliseu Padilha.
- Em 2007 houve uma relação ruim com poderes, PDT, DEM e o vice. Yeda sinaliza entendimento - diz um aliado.
Yeda oferecerá cargos para atrair partidos da oposição
PDT e DEM, que se mantêm na oposição, devem ser formalmente convidados a integrar o secretariado. Entretanto, as cúpulas dos dois partidos resistem em aceitar a reconciliação.
- Não nos interessam cargos, queremos uma participação efetiva. O governo é muito centralizado. Somente uma recomposição total pode mudar isso - diz o líder da bancada do DEM na Assembléia, Paulo Borges.
À frente do PDT estadual, Matheus Schmidt resiste em deixar a oposição:
- A governadora quer mexer no meu partido, mas não leva. Por que vamos pegar a alça do caixão que se afunda cada vez mais?
Integrante de uma ala governista do PDT, o deputado estadual Rossano Gonçalves acredita que o momento atual pode não ser o melhor para discutir o tema. Segundo o deputado, a nova executiva estadual deve ser escolhida em março e há um grupo que deseja voltar ao governo.
Fonte: Zero Hora

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