Yeda adota postura de reconciliação
07/02/2008
Na tribuna da Assembléia, governadora propõe entendimento nos debates sobre o futuro do Estado
Em clima de reconciliação, após a derrota do Plano de Recuperação do Estado em 2007, a governadora Yeda Crusius abriu ontem os trabalhos na Assembléia Legislativa, propondo o entendimento nos debates sobre o futuro do Estado. Ela afirmou durante pronunciamento na tribuna que o veto aos projetos de subsídios do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Defensoria Pública ocorreu para abrir a discussão sobre a questão salarial no Estado. 'Existe desigualdade nas remunerações. Os debates sobre o teto, as carreiras, os subsídios e as reposições da Lei Britto têm que vir juntos. Eles darão compreensão global do que está em jogo', disse.
O discurso, que estava marcado para às 13h30min, começou com meia hora de atraso, na presença de 50 deputados. Yeda iniciou lembrando que há um ano o clima era de dúvidas no Estado. 'Existia uma fonte de incertezas, dada a natureza do nosso povo de reconhecer os desafios e com coragem buscar enfrentá-los e superá-los, de saber se a Assembléia, o Executivo e o Judiciário estariam irmanados no enfrentamento dessa crise', disse Yeda. Ressaltou que, mesmo o PSDB e o PT sendo opositores, a relação com a União ajudou o Estado a avançar no ajuste fiscal em 2007.
Sem citar a rejeição do Plano de Recuperação pelos deputados, Yeda lembrou que apresentou de forma inédita um orçamento deficitário e agradeceu o apoio nas votações de propostas do Executivo. Pediu agilidade na análise dos dois projetos sobre a previdência do Estado, para o governo honrar prazos e obter o empréstimo de 1 bilhão de dólares do Banco Mundial (Bird). Com a aprovação das propostas e os avais do Senado e da Assembléia, o governo espera receber até o dia 15 de maio 500 milhões de dólares, referentes a 50% da operação financeira com o Bird.
Após discurso, Yeda Crusius cumprimenta o deputado Raul Pont, do PT
Fonte: Correio do Povo
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