ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Assembléia aprecia hoje veto a subsídio da Defensoria

06/03/2008
Categoria paralisou serviço para forçar aprovação de projeto
Depois de adiar a votação na terça-feira, a Assembléia Legislativa decide hoje se mantém ou derruba o veto da governadora Yeda Crusius ao projeto que cria o sistema de remuneração por subsídios para os defensores públicos. A categoria, que presta assistência jurídica a carentes, está em greve para tentar forçar a aprovação da proposta.
O chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, aposta que o veto de Yeda será mantido. O secretário disse que o governo está disposto a contemplar a Defensoria Pública de outras formas, mas não apresentou uma contraproposta. A idéia é voltar à mesa de negociações. Ontem à noite, o líder do governo na Assembléia, Márcio Biolchi (PMDB), negociava com os colegas da base o apoio ao veto de Yeda.
Para que ocorra votação hoje, é necessária a presença de no mínimo 28 dos 55 deputados em plenário. Para manter a decisão de Yeda, o governo precisa garantir que os contrários ao veto não somem 28 votos.
Para o Palácio Piratini, a aprovação dos subsídios para os defensores geraria uma reação em cadeia em outras categorias do Executivo em busca do mesmo benefício, prejudicando a possível adoção de uma política salarial para todos os servidores do poder. O subsídio, sistema que fixa escalonamento salarial e aumenta os vencimentos, vai elevar os gastos públicos.
O governo, porém, não teve a mesma atitude na terça-feira em relação à apreciação pelos deputados do veto da governadora aos subsídios para Judiciário e Ministério Público Estadual. O Piratini liberou a base para derrubar o veto de Yeda por não ter como fazer frente à pressão comandada pelas entidades de servidores dos dois poderes.
Piratini fala em negociar solução até março de 2009
A intenção agora é refrear a Defensoria Pública, que faz parte do Executivo. Na terça-feira, sem segurança sobre o resultado da votação, aliados do Piratini e parte da oposição preferiram retirar o quórum a fim de evitar a apreciação do projeto.
- Os subsídios para os defensores prejudicam toda a nossa estratégia de equilíbrio das contas públicas, que é um compromisso maior do governo. Qualquer mudança para os defensores tem impacto no mesmo orçamento que paga os professores e os brigadianos - disse Busatto.
O secretário diz que o governo vai construir uma saída para a Defensoria Pública até março de 2009. O chefe da Casa Civil diz que não há como ampliar as despesas do Executivo, que está elaborando um cronograma para pagar aumentos salariais atrasados da gestão Antônio Britto (1995-1998). Os reajustes, conhecidos como Leis Britto e que vão de 19% a 33%, serão implantados em quatro parcelas até 2010. Um funcionário com direito a 19% de aumento, por exemplo, terá o índice dividido em quatro partes que serão pagas ao longo da gestão de Yeda. Busatto afirmou que o governo estuda apenas a implantação dos aumentos. Já o passivo gerado por cinco anos de atraso, que chega a R$ 3 bilhões, será discutido mais tarde, argumentou o secretário.
O presidente do Sindicato dos Técnicos Científicos do Estado (Sintergs), César Chagas, discorda da proposta do Piratini para as Leis Britto. O dirigente disse que não há motivos para o parcelamento, já que apenas 5% da categoria aguarda o reajuste:
- Aceitamos parcelar apenas as dívidas com os precatórios - afirmou Chagas.

Fonte: Zero Hora

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br