ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Reforma terá trava para evitar alta de carga

18/03/2008
A proposta de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional prevê uma espécie de gatilho para evitar o aumento da carga tributária. Após o primeiro ano de vigência do Imposto sobre Valor Agregado (IVA-F), o governo promoverá uma calibragem das alíquotas. Em uma apresentação da proposta do governo para jornalistas, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que "se a arrecadação tiver um nível de crescimento acima de um patamar, as alíquotas do IVA terão que ser reduzidas". A fórmula vai considerar a arrecadação dos impostos no ano anterior, inflação do período e o crescimento estimado do PIB de modo que a arrecadação real não seja maior que a expansão da economia, estimada em 5% pelo governo para os próximos anos. Baseado nestes dados, o governo pode alterar as alíquotas do IVA e do IPI que irão vigorar no ano seguinte. "O IVA será neutro para fins de arrecadação", disse o secretário. A trava para a carga tributária será definida por lei complementar. Segundo Appy, o texto começará a ser discutido em breve para dar segurança ao Congresso na votação da reforma tributária. O governo também irá iniciar agora a discussão sobre a lei complementar que estabelecerá a base de cálculo do IVA. O novo tributo deve ter duas ou três alíquotas e terá a mesma base de arrecadação das atuais contribuições (Cofins, PIS, Cide e Salário-educação). O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será mantido, mas apenas como um tributo seletivo e para fins de política industrial. Parte da atual arrecadação do IPI será compensada nas alíquotas do IVA. Appy disse que a idéia é que a maior parte das empresas deixe de pagar IPI. Uma trava para a carga tributária também será fixada para os estados com a criação do novo ICMS, que unificará as atuais 27 legislações. Uma lei complementar permitirá que os estados fixem alíquotas diferenciadas para um número limitado de bens e serviços de modo que não suba a carga tributária em função do novo ICMS. A lei estabelecerá estes setores e a alíquota mínima e máxima para que os estados façam a calibragem das alíquotas. O secretário antecipou que entre os setores estarão telecomunicações, energia e combustível. Segundo Appy, as alíquotas serão definidas pelo Senado e depois submetidas ao Conselho de Política Fazendária (Confaz). Após esse processo, as alíquotas devem ser novamente submetidas ao Senado para que aprove ou rejeite as eventuais mudanças feitas pelo Confaz. O secretário disse que a discussão sobre alíquotas e setores ocorrerá depois que a nota fiscal eletrônica estiver totalmente implementada. Só então, o governo saberá de fato quanto cada estado arrecada por setor econômico.
Fonte: Jornal do Comércio

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br