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GOVERNO NEGOCIA COM CADEIA PETROQUÍMICA

19/03/2008

O otimismo talvez tenha feito com que o presidente do Sinplast, Jorge Cardoso, ouvisse mais do que efetivamente disse o secretário da Fazenda, Aod Cunha, em reunião com empresários, segunda-feira, na Fiergs. Ontem, em reunião-almoço do Sinplast, Cardoso revelou aos presentes que nos próximos dias haveria uma solução para o diferimento do ICMS, com possível ampliação para toda a cadeia. Hoje, apenas o segmento de embalagens usufrui do benefício, que reduz a alíquota do ICMS para 12%. Além disso, sua renovação passou de semestral para mensal, o que gera insegurança nas empresas. Segundo Aod Cunha, de fato ele sinalizou com ampliação no prazo de vigência, não na abrangência. 'Isso não quer dizer que a extensão para outros segmentos plásticos esteja descartada. Nada está definido, pois ainda há estudos de viabilidade em andamento', explica. O secretário diz ainda que a solução não virá nos próximos dias, mas no próximo mês, se tudo der certo. É que a ampliação faz parte de um conjunto de negociações com a cadeia petroquímica.
ESTRATÉGIA SETORIAL
O secretário da Fazenda não condiciona o benefício à indústria plástica à confirmação da planta de polímero verde da Braskem no Estado, mas admite que são negociações simultâneas. 'Queremos definir a prorrogação do incentivo dentro de um contexto de estratégia setorial', argumenta Aod Cunha.
GUERRA FISCAL
A definição do investimento da Braskem envolve questões econômicas, entre elas estoque e fluxo de créditos. No RS, a Braskem tem em torno de R$ 300 milhões trancados. Na Bahia, cerca de R$ 500 milhões. Para Aod Cunha, se a escolha não passar por generosidade fiscal excessiva, o RS é mais competitivo.
BALDE DE ÁGUA FRIA
O diretor de Tecnologia e Inovação da Braskem, Luis Fernando Cassineli, jogou um balde de água fria em quem acredita que o fato de sediar o Centro de Tecnologia e Inovação da empresa dê vantagens competitivas ao Rio Grande do Sul na disputa pela planta de polietileno verde. 'Quem manda fica na Bahia', disse ele na reunião-almoço do Sinplast.
PRESSÃO POLÍTICA
Desconfiados de que a definição da Braskem passará também por questões políticas, lideranças do PMDB, como o deputado federal Eliseu Padilha e o presidente da Assembléia, Alceu Moreira, cobraram ontem investimentos da empresa, durante jantar no Sheraton.
HORA DE COBRAR
O senador Pedro Simon não compareceu, mas endossa a cobrança, pois, à época do estreitamento dos laços entre Braskem e Petrobras, via aquisição da Ipiranga, ele questionou o risco de o pólo petroquímico gaúcho ser preterido pelo baiano. A Braskem garantiu que não. Para Simon, chegou a hora de provar.


Fonte: Denise Nunes - Panorama Econômico/Correio do Povo

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