Servidores criticam a proposta
23/04/2008
Os servidores públicos estaduais partiram para o corpo-a-corpo ontem, na expectativa de convencer os parlamentares dos riscos de a Assembléia Legislativa aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do deputado Daniel Bordignon, do PT. A expectativa dos representantes das categorias é manter um teto único para todos os poderes, no valor de R$ 22.111,00, e assim evitar possíveis distorções salariais entre os servidores.
Para o presidente do Sindicato de Fiscais de Tributos do RS, Carlos Alberto Agostini, tetos diferenciados trazem problemas para o Estado. 'Todos os funcionários públicos devem ter tratamento igual. Não temos três repúblicas para termos três tetos', ressaltou Agostini.
Segundo o presidente do Sindaf, Valmor Simonetti, o atual projeto irá trazer desequilíbrio entre os vencimentos das categorias. 'Esse desarranjo na máquina pública terá reflexo nos serviços públicos', prevê o sindicalista.
O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, Altair Cunha, diz que o projeto acaba com a isonomia entre as categorias. Além disso, a proposta abre precedentes para que os funcionários militares da ativa e os aposentados fiquem de fora de futuros aumentos. Outra questão, ressaltou Cunha, é estabelecer como patamar os vencimentos da governadora Yeda Crusius, que hoje são de R$ 7,1 mil. Assim, a faixa de vencimentos da categoria que vai até R$ 9 mil, seria atingida.
Fonte: Correio do Povo
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