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Falta projeto aos governos, diz Moreira

08/05/2008
O presidente da Assembléia Legislativa, Alceu Moreira (PMDB), apresentou ontem no Tá na Mesa da Federasul o programa Sociedade Convergente, sua principal bandeira no Parlamento. O deputado estadual observou que as administrações estaduais, em geral, não costumam pensar o governo além de sua gestão, e que o projeto terá exatamente este papel. "O Estado não tem um planejamento para os próximos 25 anos no transporte intermodal, ou para os próximos 30 anos na planta energética", exemplifica Moreira. Entretanto, o peemedebista admite que setores do governo Yeda Crusius estão trabalhando a longo prazo. "O secretário da Segurança, José Francisco Mallmann, tem um projeto para sua área que vai até 2018. O secretário de Infra-estrutura e Logística, Daniel Andrade, também trabalha desta forma", aponta. Mas segundo o presidente da Assembléia, não basta apenas a ação do governo, é preciso que haja cumplicidade da população. "Isso tem de ser discutido com mais pessoas, com a sociedade, o que faremos através deste programa promovido pelo Legislativo. E o governo do Estado está disposto a participar. Inclusive indicou o chefe da Casa Civil, Cézar Busatto, como titular". O vice-governador do Estado, Paulo Feijó, presente à palestra na Federasul, concorda com Moreira. Para ele, a maioria dos governos olha apenas para seu mandato, isto é, tem um projeto de governo e não de Estado. Também acredita que uma parte da cúpula do Palácio Piratini já pensa a longo prazo, com uma visão estratégica. Ao ser questionado sobre a criação de mais um projeto para o Rio Grande do Sul, Feijó elogiou o Sociedade Convergente e comentou: "O diagnóstico dos problemas do Estado está claro. Falta a vontade política. A solução depende mais do Executivo do que do Legislativo, que pode ser um facilitador", observou, ao concordar que será um avanço se o programa for transformado em lei. Esta é a intenção de Alceu Moreira, que não se cansou em repetir as palavras "pragmático" e "objetividade". O programa, depois de ser discutido com técnicos, encaminhará um texto final para cada tema, em forma de minuta de projeto de lei, que chegará ao plenário do Parlamento. A expectativa é de aprovação de uma lei ordinária. "Com isso, os governadores não irão inventar a roda a cada mandato. O planejamento passa a ser uma política de Estado, não de governo", acredita. Na coletiva de imprensa antes do almoço, ao longo dos 37 minutos de sua explanação e nos 10 minutos em que respondeu a perguntas da platéia, o presidente da Assembléia Legislativa fez questão de ressaltar que o Sociedade Convergente terá um resultado diferente dos estudos anteriores - Pacto pelo Rio Grande, Agenda 2020 e Rumos 2015, entre outros -, apostando em sua capacidade. Para justificar, fez uma analogia com um empresário do varejo. "Eu já vi algumas vezes um comércio fechar as portas porque o dono quebrou. E depois, exatamente no mesmo ponto, outra pessoa abre um negócio do mesmo ramo e dá muito certo. Sei que estou no caminho certo e vou trabalhar pelo sucesso deste programa. É uma questão de competência do político, de saber trabalhar", afirmou, ressaltando que não havia aí críticas ao Pacto pelo Rio Grande. Alceu Moreira também clamou pela união dos gaúchos, resgatando fatos históricos como a campanha da Legalidade, as Diretas JÁ, a instalação da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e do Pólo Petroquímico. "Quando o Rio Grande está unido, consegue o que quiser. A solução dos problemas do Estado pode estar nessa sala (na Federasul), se conseguirmos convergir. Para isso, proponho esse contrato político de Estado", discursa. O presidente da Assembléia apontou ainda que a falta de recursos do governo para implementar as propostas não assusta. "O Estado não tem dinheiro agora. Mas a economia gaúcha vai muito bem. Temos que pensar uma nova estrutura do Estado, que hoje oferece aos servidores direitos semelhantes aos da França, mas presta um serviço de Angola", compara. Moreira aposta que a lei vai pautar os próximos debates eleitorais para o Piratini. "O candidato terá que dizer se está de acordo. E o governador terá que seguir essas diretrizes. Se não quiser, só mudando a lei", projeta. E completa: "Quem pode pensar um projeto a longo prazo é o Parlamento e a sociedade".

Fonte: Jornal do Comércio

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