Plano aposta no futuro do Estado
08/05/2008
Presidente da Assembléia apresentou ontem os detalhes do Programa Sociedade Convergente
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alceu Moreira, detalhou ontem o Programa Sociedade Convergente durante reunião-almoço do Tá na Mesa, na Federasul, em Porto Alegre. O deputado afirmou que o objetivo do projeto é estabelecer, por meio de lei, um plano de longo prazo para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul em áreas como estrutura financeira do Estado, infra-estrutura de transportes, energia e saneamento básico e sustentabilidade ambiental, social e econômica.
No evento, o parlamentar destacou que os integrantes do Colégio Deliberativo, criado pela Assembléia para promover discussões que servirão de base para a geração de políticas públicas, realizaram na manhã de ontem a primeira reunião de trabalho.
Moreira explicou que, após a concretização de um amplo processo de discussão dos temas, envolvendo diversas instituições durante 10 reuniões (nove regionais e uma geral) os dados coletados vão ser encaminhados à própria Assembléia Legislativa para embasar legislações, com o estabelecimento de metas para um período de até 20 ou 30 anos.
'O próximo governo terá que acatar a lei ou conseguir a aprovação de uma nova. Mas a legislação não será uma camisa-de-força, não engessará a política dos futuros governadores. Será um plano de Estado, não de governo, governos que com duração de quatro anos não têm essa capacidade de planejar a longo prazo. É um plano para 20 anos', defendeu.
Conforme Moreira, a intenção é fazer com que outros levantamentos técnicos sobre o Rio Grande do Sul, como a Agenda 2020, 'sejam postos em uma única mesa'.
O presidente da Assembléia Legislativa considerou também que em áreas como matrizes energéticas (hidrelétrica e eólica, por exemplo) falta uma indicação, de forma planejada, sobre o aproveitamento combinado dessas fontes, lacuna que pode ser suprida com a nova proposta que está sendo apresentada à sociedade, estruturada com o apoio de diversas organizações.
Fonte: Correio do Povo
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